Novos jornais: o Sol
"Dentro de três anos, o Sol será o maior e mais influente semanário nacional", disse ontem, na sua apresentação oficial, José António Saraiva, o director do novo projecto editorial que quer ir buscar 20 pessoas ao concorrente Expresso". (...)
- Vem aí o Sol, um semanário dirigido por José A. Saraiva, ex-director do Expresso - que agora, pressionado pelo concorrência também foi forçado a rever o seu formato e a introduzir alterações várias, enfim, a inovar para não ser engolido. Mas o Sol, do pouco que sei, é um projecto de empresa, pelo que foi mostrado aos investidores - em 1ª mão - agências de publicidade e outros investidores, e só depois o público conhecerá os detalhes. É, pois, uma coisa profissional. Primeiro estão os anunciantes, depois os leitores.
- Só por isso já ganhou o crédito de um projecto que antes de nascer já é e ameaça vingar sobre a concorrência, tanto mais que:
- - Pensa e escreve bem, claro e de forma simples e concisa, acessível a todos;
- - Espera-se que também nunca contrate Miguel Sousa tavares nem pague aos CEO das empresas investidoras viagens exóticas;
- - Esperemos também que nunca faça product placement
- - Não promova ditaduras nem ditadores - do tipo Eduardo dos Santos/Angola, Fidel Castro/Cuba, China, Coreia do Norte, bernardino qualquer coisa do pcp (creio que é o pres. do grupo parlamentar)
Em suma: esperemos que o Sol marque a diferença, traga qualidade à arena mediática lusa e seja, na medida do possível, um jornal de causas, profundamente humanista - e não um projecto que ao fim de um trismestre os observadores mais atentos digam: foi mais um, igual a tantos outros...
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