terça-feira

Doi riscos a carvão na baixa política portuguesa

Que Marques Mendes não tenha querido dar à festa algarvia do Pontal a qualidade de rentrée compreende-se e como dizia Luís Filipe Menezes por enquanto é ele que manda no PSD. O que não se entende é que tenha mandado uma segunda figura quase apagada e sem futuro e que este tenha escolhido uma acção de folclore à beira da praia para se pronunciar e fazer pressão sobre a escolha do próximo Procurador-Geral, colocando a autoridade deste quase ao nível da do banheiro local. Por este andar Marques Mendes vai mandar o António Preto à próxima sardinhada social-democrata para se pronunciar sobre a revisão constitucional.

  • - Ou, quem sabe, sobre as regras de transparência que regulam o funcionamento das Escolas de condução no país depois de um discurso sobre a moralidade, a isenção e o sistema meritocrático na política. Tudo valores que "assentam que nem uma luva" ao dito cacique..
  • TUDO EM FAMÍLIA (in Jumento) Nas empreitadas da CM de Lisboa: «A Câmara Municipal de Lisboa escolheu a empresa Alves Ribeiro para reparar o Caneiro de Alcântara, sem concurso público, e construir três piscinas municipais. A Alves Ribeiro, S.A., é presidida por Victor Ribeiro, o sogro do vice-presidente da Câmara e vereador do Património e das Finanças, Fontão de Carvalho.» [Correio da Manhã Link] Despacho do Senhor director-geral do Palheiro: «Este Carmona...»
  • Esperemos agora que o exemplo de Setúbal ganhe foros de cidade a fim de a autarquia de Lisboa não ser excepção - onde, porventura, os problemas de ilegalidade são múltiplos e ainda mais graves do que os ocorridos na autarquia sadina. Em todo o caso, para quem pensava que os partidos estavam em crise e já não mandavam, encontramos aqui uma excepção pelas bandas do velhinho PCP...