quarta-feira

Sobre o conflito Israelo-árabe - por José A. Maltez

Contra a implosão do nosso mar interior e a necessidade de regresso ao olhar antropológico. Perante a crise, confesso que não consigo, nem devo, tomar partido, dado que tanto nutro as naturais simpatias das democracias ocidentais para com as concepções do mundo e da vida que sustentam o Estado de Israel, como sinto admiração por aqueles povos árabes que ousam resistir em defensa da sua pátria e sonham com a ressurreição da respectiva civilização. Não sou de "pogroms" nem de "cruzadas". E não posso esquecer que o conflito em crescendo acontece nesse berço da nossa cultura, donde nos vieram o Antigo Testamento, os Evangelhos e as próprias navegações dos fenícios, que fizeram Sagres e deram nome a Lisboa. Tudo são pilares daquilo que somos.
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