segunda-feira

O homem-aranha

Image Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.us Depois de sistematizarmos o papel do analista e do político na modernidade, chega-nos a notícia de que, muito provavelmente, o homem-aranha é gay. Queremos desde já sublinhar que esta "informação" nada tem a ver com a política nem com o futebol. Nem sequer com o aumento dos impostos sobre os combustíveis ou o terrorismo no mundo. Hoje, o homem-aranha já pouco ou nada pode fazer, e qualquer dia ainda o vemos como porteiro do Frágil ou do Trumps... Será que ainda existem!
  • Nota: chega-me um mail de um anónimo que se identifica como "escritor gay", em que afirma o seguinte: "a homosexualidade não se centra em saber com quem se tem sexo, mas sim em saber quem se ama".
  • O meu objectivo foi, tão somente, enquadrar o papel do homem-aranha antes e depois da minha juventude, recuperando algum do meu imaginário e partindo duma certa dinâmica, arte de movimento. Nada mais. O objectivo não foi, pois, criticar ou censurar a homosexualidade, pois cada um escolhe a sua orientação sexual desde que isso não colida com a liberdade de terceiros nem com os valores vigentes na sociedade. Até porque se pudessemos demonstrar que gays e lésbicas representam uma qualquer ameaça para o resto da sociedade, tal seria um poderoso argumento a favor do lado contrário. Eu é que nunca pensei relacionar o homem-aranha com esta temática, sobretudo quando a narrativa partiu duma pura brincadeira que nem sequer foi apreendida. Que dizer senão que também os gays carecem duma certa falta de humor ou de compreensão dos fenómenos sociais (!), ainda que em BD versão motorizada. Mais a mais nem sequer partilhamos aqui uma visão muito enraizada em certos sectores mais conservadores da sociedade segundo a qual os homosexuais são perniciosos, um pouco como o mito dos negros são preguiçosos ou os judeus avarentos e agiotas. Talvez estes últimos andem mais perto da verdade... Agora só espero que não me enviem o Super-homem a abanar-se à tia Matilde, senão arrisco-me a ser novamente incompreendido. E dizer a alguém que não percebeu nada do que se quiz transmitir é a pior forma de o discriminar, chamando-lhe lerdinho da cuca: a pior das discriminações... Ou então, uma outra opção, o narrador é um traste a expressar-se, o que também pode suceder. Numa sociedade cada vez mais multi-género tudo é possível, até transformar um homem em mulher, embora o inverso também seja possível, mas mais difícil - dizem.