quarta-feira

Guerra & Paz na nave dos loucos

Quem se detenha 2 min. seguidos pensando sériamente nos destinos do mundo só pode chegar a uma conclusão: os homens que dirigem os destinos políticos dos Estados são doentes e anormais, todos eles, com a senhora C. Arroz à cabeça e o sr. Bush à ilharga; quanto aos árabes - fanáticos - não conseguiram ainda ultrapassar o "ressentimento do frigorífico e do televisor" da civilização do Ocidente; os isarelitas pensam ser oe eleitos de Deus e que são supeirormente inteligentes e ainda vivemos ao tempo dos reis em que os judeus emprestavam dinheiro a juros elevados praticando uma terrível agiotagem que depois ruinavam os reis e os seus reinos. Todos estão doentes, proque todos estão descentrados, desfocados da realidade. E hoje quando penso que toda essa corjinha metia requerimento para dar entrada no Júlio de Matos - ninguém os aceitaria, com toda a franqueza. Com o fim da Guerra Fria ainda sobreveio alguma esperança, logo frustrada pelos factos que se lhe seguiram feito de conflitos regionais que podem, a qualquer momento, ter incidências globais. Não queremos viver num bunker, como se dizia ontem no editorial do Jumento, e reclamar dos princípios da Declaração dos Direitos do Homem quando morrem pessoas às centenas por dia é até aviltante, um jogo perigoso com as palavras. O Ocidente, que tem imensas responsabilidades históricas na região, está calado e faz aquilo que os EUA diz que se faça, Israel vive acobertado pela República Imperial e pela sua máquina de guerra, os árabes além de doentes são suicidas, e o povo inocente vive entalado entre esta nave de loucos numa zona estratégica para o mundo, porque rica em matérias-primas estratégicas, designadamente petróleo, e encravado num local de convergência das religiões do livro - onde desaguam as três religiões mais representativa do mundo: o cristianismo, o judaísmo e o islamismo. Eis o molotov explosivo para meter o mundo a arder, como se fosse um pneu de tractor regado a gasolina... Estou em crer que se Deus cá viesse puxaria as orelhas a todos esses cromos, mandava os actuais líderes para uma cura de fome e de sono para o Corno d´África e permitia que o Estado da Palestina fosse criado, Israel recuasse às suas fronteiras naturais de 1948 e a Justiça regressasse à cidade. Ver as coisas como estão é supor que a política existe para o conflito e a guerra, é supor que os políticos existem com um único propósito: instilar medo nas populações e matar os seus filhos através dos próprios governos que era suposto criarem condições para a sua própria libertação e desenvolvimento material e espiritual. Como nada disto se fez, será lícito concluir que aqueles dignitários deveriam ser demovidos e instalados num sanatório. Começando, desde logo, pela casa Branca em Washingtom dc...