quinta-feira

Literatura:- oferenda ao lagarto de Comoro da literatura lusa

O apreciador inteligente de literatura desenvolve uma sensibilidade artística, não se limita a ler as merdas escritas pelo zaramago muito menos a ouvir os dejectos dos seus arrotos pseudo-culturais. No lugar de Isabel Pires de Lima já tinha tido a coragem de riscar o nome desse anti-patriota da tal Comissão de honra. Com tanta sensaboria que o sr. Nobel escreve interrogo-me porque razão ainda não enlouqueceu. É evidente que se pode objectar dizendo que ele escreve muito bem, enrreda ainda melhor e o mero facto de não pontuar é apenas uma inovatória que lhe confere ainda mais singularidade. Pois é!!! e o meu cão é o Guilherme ali cima autor do Omeletes sem ovos...
  • - A leitura de certos livros causam distúrbios nas pessoas, admito que aquelas declarações decorram do autor passar a vida a ler-se a si próprio, incapaz que é de ver tudo aquilo que de melhor, incomensuravelmente melhor (o que também não é difícil) se faz na literatura nacional. A mesma que, em todo o caso, carece de apoios por razões culturais, económicas e de ordem educacional e psicológica e até tecnológica. Lembro Werther, de Goethe, cujo suicídio do protagonista deu azo a muitos outros leitores neuróticos. Mas aqui a debilidade não é do sr. Nobel, mas do leitor - ao ler toda a merda que o marketing lhe põe na frente. Aqui, sem dúvida, a culpa/responsabilidade é do leitor, que, incapaz de separar o trigo do jôio termina as suas noites sacrificando os seus olhos nos evangelhos da nossa probreza franciscana.
  • - Aqui, como disse, a responsabilidade é mais uma vez toda do leitor que tendo um mar de qualidade na sua frente decide ir mergulhar alí à Boca do Inferno no Cascais-perigoso. Tenho-me interrogado acerca do porquê de tanto sucesso naquele nobel por acidente ou embriaguez. E, mais uma vez, os milhares de leitores que têm contribuído para a pesporrência e sucesso daquele soit-disant escritor, sendo incapazes de procurar o bom e o belo em obras dignas desse nome, de apreciar o seu valor estético, procuram encontar nas mestelas que lêem apenas aquilo que as suas desgovernadas paixões exacerbadas estimulam.
  • Aquilo que hoje zaramago deveria fazer quando fala em público era uma só coisa: pedir desculpa aos portugueses por não ter tido a coragem mental de ter renunciado aquele prémio que, em rigor, não o merecia. Especialmente, se comparado com mais meia dúzida de escritores portugueses francamente melhor colocados para o efeito. E um homem que não tem a capacidade de se autocriticar quando o deve fazer não é um homem, mas um lagardo de Comoro que, de língua bifurcada, só pensa no vil metal relegando para 7º plano a qualidade artística, narrativa, litrária e cultural duma obra.
  • Na realidade, e esta é a minha modesta noção de ver a literatura, uma obra de arte - seja em prosa ou em poesia - deve transportar-nos para um mundo diferente do que encontramos na vida quotidiana. E nas obras do dito cujo só encontro o tal lugar de Cascais donde mergulhar há muito se tornou perigoso. No fundo, o que um homem sensível e inteligente busca numa obra literária senão uma fonte dupla de prazer e de conhecimento, numa coexistência harmoniosa. Ao ouvir hoje de manhã os arrotos intelectuais do sr. zaramago lembrei-me logo da harmonia das suas "obras". Que nem para caridade servem. Voltamos a recordar: Werther serviu de pretexto para inúmeros suicídios..