quinta-feira

O grande Zaramago - arrogância em movimento -

  • Image Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.us Image Hosted by ImageShack.us Ver também as suas declarações na TSF
Leitura: Saramago afirma que voluntarismo no estímulo à leitura é "inútil" - O prémio Nobel da Literatura José Saramago questionou quarta-feira a utilidade de o Estado dar "estímulos" à leitura, afirmando que "voluntarismos" não valem a pena numa área que "sempre foi e será coisa de uma minoria". - Num debate na Biblioteca Municipal de Oeiras, Saramago afirmou não saber "o que vai ser" o Plano Nacional de Leitura arquitectado pelo governo, referindo apenas que "há dinheiro para gastar", mas resta "esperar para ver que resultados vai ter". "Não vale a pena o voluntarismo, é inútil, ler sempre foi e sempre será coisa de uma minoria. Não vamos exigir a todo o mundo a paixão pela leitura", afirmou, caracterizando o facto de pertencer à comissão de honra do plano como "uma fatalidade, como as bexigas", decorrente do seu estatuto como vencedor do prémio Nobel. "O estímulo à leitura é uma coisa estranha, não deveria ter que haver outro estímulo além da necessidade de um instrumento que permita conhecer", opinou. "Mal vão as coisas quando é preciso estimular", defendeu, contrapondo que "ninguém precisa de estímulos para se entusiasmar com o futebol", que tem por trás uma "operação de propaganda fabulosa". O escritor afirmou que actualmente se vive "uma situação confusa", em que se confunde a "instrução", ligada ao conhecimento, com a "educação", ligada aos valores. "Onde está a educação na escola em que os professores são agredidos, humilhados, desprezados", questionou, argumentando que os docentes "são os heróis do nosso tempo". Saramago ressalvou que há "professores incompetentes", que trabalham "sem vocação", e que hábitos como "ler em voz alta" nas aulas deveriam ser encorajados. O Nobel da literatura criticou os argumentos segundo os quais a correcção na ortografia não é importante, lembrando que "qualquer operário sabe que tem que ter as suas ferramentas limpas e em condições de serem usadas" e que "a língua é a ferramenta por excelência". Questionado pela audiência de cerca de duzentas pessoas sobre aspectos do mundo e da sua obra, o escritor lamentou ainda a situação de instabilidade que se vive em Timor-Leste, um contraste com "a alegria" dos portugueses com a conquista do direito à auto- determinação dos timorenses. "Não há ninguém que tenha a lucidez suficiente de dizer que isto assim não pode ser", apontou José Saramago, lamentando ainda que "quem manda no mundo não seja o Blair nem o Bush, mas uma plutocracia" em que "os órgãos democráticos são governados por poderes não democráticos", nomeadamente "o poder do dinheiro". APN. Lusa/Fim
__________________________________________________
ARROGÂNCIA EM MOVIMENTO E A MESTRIA DA SOBERBA
  • -Image Hosted by ImageShack.us Eis o testemunho de Zaramago numa conferência em Oeiras sobre Leitura em Portugal: um escritor que depois de - com base num intenso marketing internacional - ter conseguido seduzir e embriagar o júri do Nobel e levar os 150 mil cts para casa. Famoso, rico e arrogante permite-se proclamar que os outros são uns ineptos e que só ele mais os seus medíocres livros que o povo compra - é que não carecem de estímulos para serem lidos. Enfim, esta soberba já não surpreende em zaramago, que vive em Espanha e tem desprezado o país que lhe deu fama e glória só porque um sub-secretário de Estado lhe vetou um livro para um concurso. Desde então o homem tem desprezado tudo e todos, fala com arrogância na barriga, arrota postas de pescada como se fosse um pensador, um teórico da civilização contemporânea. Em 2002 o maoista Durão barroso (só podia ser este...) tentou conciliar o sujeito com o país e convidou-o para beber aguardente e comer pasteis de bacalhau nos jardins de S. bento. E ele foi: comeu os pastéis e bebeu o bagaço e achou, assim, que o país lhe pedira as desculpas que ele queria ouvir pelo castigo que lhe admoestou anos antes.
  • - Ora zaramago não é coisa nenhuma. zaramago era um marceneiro (sem qualquer ofensa para os autênticos marceneiros que são gente boa e uma arte em extinção) que pensou um dia ser escritor e conseguiu ludibriar uns milhares de pessoas apoiado num intenso marketing internacional coadjuvado pelo PCP - que o promoveu em tudo quanto fosse reunião política dentro e fora de portas. No Verão quente, aquando director do DN (infelizmente este jornal já teve todo o tipo de directores..) saneava colegas seus jornalistas que não seguissem à risca a sua linha ideológica. Um sectário...
  • - Mais recentemente, e após ter sido nobilizado, este fenómeno do entroncamento demonstrou a sua amizade por Fidel Castro - um dos últimos ditadores de esquerda deste mundinho ao qual o sr. zaramago presta obediência e culto. Uma obediência manchada pelo sangue do seu amigo Fidel - que ainda mata e manda matar pessoas que no seu próprio país cometem os chamados delitos de opinião. Só por pensarem diferente daquele lagarto havaiabo que está no poder desde 1959, salvo erro...Há 47 anos no poder.. Mais do que salazar teve em Portugal. Ou será este o conceito que o sr. zaramago tem de democracia??? Será que é por ser uma ditadura de esquerda que já não se torna censurável à luz dos seus padrões ético-democráticos???
  • - Gostaria de saber o que o povo português pensaria se amanhã António Lobo Antunes, Agustina-bessa Luís, José Cardoso Pires (que já lá está juntamente com Virgílio Ferreira) ou qualquer outro escritor estruturado e digno desse nome, aparecessem ali na Praça do Campo Pequeno de braço dado com Augusto Pinoché, Pol Pot ou outro ditadorzeco de direita ou energúmeno que a História deverá jogar para o caixote do lixo da história???
  • - Depois, para se respaldar e ser populista, que também é uma sub-modalidade de ditadura mansa que lhe é muito peculiar, elogia os docentes e ataca a propaganda miserável do Futebol. Bom, aqui teremos de concordar, já que se sobrevaloriza os burros dos figos, o meio mafioso em torno do futebol-madaíl e dos seus negócios de milhões que envolvem transferências e publicidade. Mas esta crítica é só tática e não de fundo. Ele fá-la desse modo para que tudo naquele seu miserável testemunho não seja totalmente odioso. Por isso escolheu o futebol para malhar e os docentes para elogiar. Fica sempre bem e dá votos e granjeia apoios junto da populaça.
  • - Mas perante este ataque sujo que o dito faz à ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima que, coitada, não ganha para as encomendas (depois de lhe ter saído Joe Berardo na rifa saí-lhe mais este coelho da cartola!!!)!! Pergunto-me se a imaginação do sr. Nobel não daria para mais? Com a notoriedade que o sujeito tem, granjeada em boa parte pela Pub. negativa do veto do sub-secretário de Estado da Cultura ao tempo de Cavaco, não era suposto que ele abraçasse o projecto de divulgação da produção cultural que se vai fazendo em Portugal??? Pois eu creio que sim. É, aliás, essa uma função e dever moral que ele tem para com Portugal. É um débito que ele teria que saldar junto do país, se tivesse carácter e fosse um homem bom. Portugal não lhe deu essa ferramenta que é a língua portuguesa para ele utilizar exclusivamente para sacar direitos de autor aos otários que compram aquelas mestelas a atirar para o falso profundo, tipo paulo coelho que copia tudo da filosofia zen e apresenta as receitas às donas de casa como se fossem pensamentos densos, sonhadores que fazem recriar o paraíso na terra, apesar do mundo, em muitos aspectos, ser um inferno.
  • - Mas em vez dessa putativa bondade natural, zaramago revela a sua verdadeira natureza de lagarto de Comoro: tenta desafiar publicamente iniciativas do governo socialista em matéria cultural e, em concreto, tenta cilindrar publicamente a ministra da Cultura, Pires de Lima - chamando-lhe incompetente diante de todos. Também aqui os seus comportamentos e os seus métodos falam por si de tão canalhas que são. É a escola do mais serôdio e pidesco comunismo estalinista a emergir à tona do seu modus operandi.
  • - Se discordava deste tipo de iniciativa do governo porque razão não solicitou préviamente à ministra da Cultura a retirada imediata do seu nome da tal Comissão? Não!!! O que esta sub-espécie de lagarto de Comoro fez foi permitir a inclusão do seu nome na dita comissão de honra para, uma vez lá dentro, se achar na legitimidade soberba de cilindrar publicamente a iniciativa - em vez de contribuir para a sua valorização. Que bonito!!!! Que favor que ele presta ao dançarino jerónimo contra o Sócrates. Pelos vistos, o voluntarismo deste fenómeno do entroncamento só funciona se for para promover a treta dos seus livros que, além de chatos, bafientos são mal escritos. Mas cada um come do que gosta, naturalmente. Comigo é que ele não ganha 1cêntimo de royaltis. Não apenas pela escrita mas também pela natureza do seu carácter, pelo homem que é e pela soberba que sistemáticamente ostenta. Tudo características reveladoras dum escritor medíocre que, malgré tout, conseguiu embriagar o júri do Nobel, tarefa que nem Luís de Matos em parceria activa com David Coperfield conseguiriam.

  • - De facto, para mim um escritor tem de ter uma dimensão humana e cultural excepcionais. Tem de ser um homem bondoso, com uma cultura alargada e cosmopolita, com interesses tranversais que não coincidam só com a sua conta bancária nem com maneiras de ser sectárias, persecutórias e egocêntricas numa versão abrupta à Maria carrilho. Tem igualmente de ter um carácter altamente solidário e altruista e não pensar só nos royaltis que tem de receber pela obsessão dos direitos de autor decorrentes da ilusão em que o povo embarca quando, alienado, compra os seus livros.
  • - De facto, sempre que este senhor vem sendo notícia é para apoucar, para desprezar, para desvalorizar, para destruir toda e qualquer iniciativa que parta do governo ou da sociedade civil em vista à divulgação da cultura nacional e, assim, levar as pessoas a lerem um pouco mais. Mas por mais livros que possamos ter escrito, por mais línguas que saibamos falar, pelo que vejo, a sua bifurcada língua - serve só para colar selos e abater ministros em baixa. Ainda hoje, confesso, me interrogo como foi possível duas coisas ocorrerem em Portugal nos últimos anos e mais ou menos ao mesmo tempo numa espécie de duplo desastre nacional: este senhor ter sido nobilizado e sampaio ter sido eleito por dois mandatos para estar em Belém a representar-se a si próprio. Estes para mim são os dois principais enigmas da década que acompanharam a dobra do milénio.Superiores aos de Fátima...
  • - Há, contudo, uma frase sintomática que diz tudo acerca do escritor e do seu carácter enquanto homem, enquanto pessoa e que aqui funciona como uma expressão profundamente auto-identificativa e auto-projectiva que passarei a citar. Demonstrando, afinal, que o homem se conhece melhor a si próprio do que no divã do psicanalista: talvez por isso certas coisas são uma fatalidade, como as bexigas.
  • - Enfim, zaramago by himself na dança do seu próprio espelho. Por força de todas estas banalidades sugerimos duas coisas a este senhor que nem o solo pátrio deveria pisar nem respirar o O2 que respira: que mude efectivamente de nacionalidade e que vá viver definitivamente para Espanha. Porque cá o ar já anda demasiado poluído.

Image Hosted by ImageShack.us

Image Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.us

Image Hosted by ImageShack.us

Nota: os leitores deste putativo escritor que me desculpem a sinceridade das opiniões, mas é que a letra "O" tanto pode ser a última de zero como a primeira de oportunidade. Ele já teve muitas, por isso seria de bom tom que começasse a afastar-se do grau zero que o tem caracterizado neste últimos anos post-Nobel.