O EXPRESSO E A DONA AFINSA
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O EXPRESSO E A DONA AFINSA
Quando o Expresso fazia o 'frete' de ajudar a enganar os pequenos investidores escrevia em 2001-06-30:
«A estes dois factores adiciona-se a particularidade de «não haver memória que alguma vez um selo tenha desvalorizado».» [Link assinantes]
Agora que a barraca se deu, o mesmo Expresso que ajudava a enganar os papalvos assegurando-lhes que os selos não desvalorizavam escreve:
«HÁ milhares de cidadãos portugueses, residentes em Espanha, entre os 350 mil clientes das empresas de filatelia espanholas Afinsa e Fórum Filatélico - acusadas esta semana de burla, branqueamento de capitais, gestão danosa e falência fraudulenta. A estes juntam-se os cerca de 20 mil clientes que as duas empresas têm em Portugal. Todos correm o risco de perder mais de metade do dinheiro investido na compra de selos.» [Linkassinantes]
Mas é evidente que o Expresso não podia adivinhar, se até encontrou um estudante em Economia que quase ouviu os prémios Nobel do MIT e de Harvard antes de se decidir a investir, como poderia um coitado de um jornalista adivinhar que estava a cair na esparrela:
«Um cliente das duas empresas sob suspeita, com formação em Economia, contou ao EXPRESSO que estudou durante quatro meses o negócio oferecido. «Li tudo o que havia na Internet, falei com professores universitários e vários economistas e ninguém me apresentou um senão», afirma. Com efeito, o investimento em selos é legal, mas está fora do âmbito de supervisão do Banco de Portugal.»
Só que o Expresso deveria explicar porque razão no meio de milhões de negócios acarinhou a AFINSA com artigos sucessivos, que só poderiam servir para ajudar aquela empresa a expandir os seus negócios.
- Just in case...
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