Um telefonema, um agradecimento
Agradeço ao Sr. dr. Luís Marques Mendes o amável convite para mais uma reunião partidária do PSD. Agradeço-lhe a ele e à simpática secretária que em nome dele gentilmente me convidou. Espero que o artigo d'hoje no macroscopio sobre a multidão solitária e o absentismo massivo dos deputados nada tenha a ver com o amável telefonema. Certamente que não! É que a matéria foi dedicada a dois grandes pensadores do nosso tempo: Marcuse e Riesman. Apesar de muito neomarxistas para o meu entendimento da história, têm a sua relevância. Mas nada comparado a um Raymond Aron, que foi o cronista da conjuntura. No final do amável convite telefónico, que estranhei, pois o mesmo costumava ser feito sempre indigestamente em nome do sr. A Preto, o homem da mala (ou das malas, nunca se percebeu bem!!!) fiquei triste por nem o Marcuse nem David Riesman estarem vivos, pois eram eles e não eu que deveriam ir. O que fazem os blogs...
- PS: Não sou conselheiro político de M. Marques, mas reconheço o seu esforço de revalidação do seu poder pessoal dentro da máquina do partido para enfrentar o ultra-dialéctico do Sócrates que, confessemos, nos saíu a todos melhor do que a encomenda. Até Marcelo começou por o criticar no arranque por causa do teleponto e agora cala-se que nem um ratinho, já não há teleponto. Marcelo, essa face de Janus... Mas, dizia, M. Mendes tem feito um trabalho de relojoeiro em nome da batalha da credibilidade. Por isso mesmo terá de ter mais cautelas com o pessoal político de quem se rodeia. É que é absurdo falar de credibilidade e depois fazer acompanhar-se de dirigentes políticos de seriedade, no mínimo, duvidosa. De facto, a credibilidade é como a virgindade, uma vez perdida nunca mais... É, mal comparado, por um vendedor de lacas anunciando que que aquilo faz crescer o cabelo, e depois vai-se a ver e o tipo é completamete calvo. Assim não dá... Fica a dica, free
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