quinta-feira

Agradeço ao Memórias Futuras

A qualidade e a riqueza do teu comentário aliado à perspicácia das tuas observações constituem um manancial de informações depois das quais quem acrescentar mais alguma coisa já vai trabalhar com rede. Mas a propósito de observações, quando eu ouvia o Bispo D. Saraiva Martins falar na sua voz grave, profunda e pausada, com forte sotaque italiano e tom conciliador mas definitivo, que ouve mais do que fala porque as suas palavras, recheadas de autoridade, não são para desperdiçar, a sua figura, quando fechava os olhos, fazia-me lembrar alguém que nunca me ocorreu e que vim a encontrar no Macroscópio: Don Vito Corleone, o Padrinho!. Eis a cena: João César das Neves era o advogado da “família”de Don Vito, como sempre está eufórico porque tinha acabado de descobrir a “clivagem” e a (sua) “fractura”. António Barreto ainda protesta mas nada a fazer, tinha sido surpreendido (não se sabe se por trás, se de lado, se...). Mas a pergunta decisiva é formulada por D. Vito : - A senhora acha que um filho deve ser criado por um pai e por uma mãe? - A questão é inédita e a resposta não é fácil, ainda se fosse por um avô e uma avó, mas por um pai e uma mãe? (...)
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  • (...) Leia o resto no Memórias Futuras - que além de ser um blog do senhor meu tio continua a ser uma lux permanente nas minhas angústias metafísicas nesta meta-Páscoa que se aproxima à velocidade da lux. Especialmente, depois de ter compreendido que os deputados da nação gostam tanto do seu povo como Durão amava Portugal. Entre uns e outros, confessadamente, venha o diabo e escolha.
  • Digo hoje, podemos dizê-lo, de forma sólida e nada sectária, que tanto uns como o outro, no plano dos princípios e até no domínio da praxis política, ié, no plano dos resultados, empobrecemos. O que não deixa de ser paradoxal: pois os deputados integram uma maioria una e esmagadora, mas que deserta sazonalment; Durão partiu com uma aura de grande estadista e não passa dum mordo-mor de bata branca e de luva preta às portas da Europa segurando no tabuleiro dos conhaques para outros beberem. Hoje podemos medir bem no termómetro político a temperatura de uns e o carácter de outro. Pergunto-me se uma nação quase milinar não mereceria uma coisa melhor!? -Dedicamos este post a Durão Barroso - mordomo-mor da UE. Geralmente, costuma abrir as portas, pedir às pessoas que se sentem e servir os conhaques. Mas às vezes alterna, e abre o livro de princípios e ética que orienta o seu sistema axiológico. Porventura, são ainda resquícios do maoismo dos quais ainda não se conseguiu libertar, que hoje fazem carreira na Europa, por inércia e ambição. Aliás, razões que o levaram a abandonar Portugal quando o país mais precisava de estabilidade. E assim nasce o maoismo europeu.... Esperemos que Cavaco não dê o mesmo uso às medalhas que Sampaio, que nem as estátuas escaparam... Até o Duque de Saldanha ficou corcunda com o peso delas, e hoje parece não haver ninguém interessado em tirar-lhe aquele peso dos ombros. Peça-se auxílio a sampaio...