sábado

O político e o cientista... "É a política estúpido". Para sair da fulanização-diletante Tavares-governo pensamos...

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  • Mãosinhas que falam, ou melhor querem falar, mas depois nada dizem - refugiando-se na penumbra da semântica...

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  • Vem isto a propósito do caso Tavares-governo-MIT - já muito fulanizado e muito pouco esclarecido, quer pelo próprio Tavares - que se revestiu de zinco dos pés à cabeça, quer do próprio ministro M. Gago - que foi formal e políticamente correcto. Mas nenhum tocou na substância do tema-problema, e isto porquê? Simples: o núcleo da questão é sempre político, mexe com o Power - e aqui ninguém quer perder a face e o orgulho, dado que uma e outra coisa são a face desse mesmo poder. Depois há a vaidade pessoal e mais uma catrafada de pecados mortais - em número de 7 - que concorrem sempre nestas coisas de lana caprina... neste Portugal velho, doente e, lamentavelmente, ainda povoado por "capelinhas"... e de guerrinhas entre inter-universidades, entre catedráticos da tanga, entre reitores gerontocráticos e de outros filhos de belas mães que vivem e sobrevivem endogâmicamente, promovendo os apaniguados e a mediocridade, rejeitando os mais criativos; recrutando mais as professoras do que eles vá-se lá saber porquê...; gerontocráticos à espera que a vida e o tempo os leve para o outro mundo para aí, qui ça, reproduzirem as mesmas pulhices, as mesmas "colonizações" do espírito, a mesma lista de citações (já desactualizada há décadas), enxovalhar os mestrandos, os doutorandos para, assim, também "matarem" o pai científico que os oprimiu de igual modo. É freudiano. Trata-se, pois, duma violência reprimida e que eu tenho também encontrado por esses meios de academia bafienta. Sendo certo que hoje alguns desses novos reformistas já foram os velhos censores, os velhos castigadores, homens vingativos, homens-anões que publicamente se dão ares de baluartes de altruismo. Mas na intimidade não passam de homens feridos, maus, velhacos, persecutórios e o mais. Nada de novo, portanto, a roda já foi inventada e a estória da pulhice na academia repete-se, amplia-se. Mas, obviamente, não sabemos que isto se tenha passado neste caso. Portanto, esta nota fica só em regime abstracto para efeitos de meditação. E quem quiser enfiar o garruço da endogamia faça favor, pois a leitura no recato tem mistérios que nem Deus consegue deslindar.
  • Ora, projectos como o previsto no Plano Tecnológico relativamente à parceria com o MIT envolvem muita coisa ao mesmo tempo, são, pois, ortogonais. E aqui, como não tenho matemática nem geometria para tanto, tive de ir pastar para uma enciclopédia manhosa, já que o senhor Tavares também não deu sinónimo que enquadrasse o "palavrão" - porventura para deixar os dois jornalistas a pensar e, assim, ganhar tempo mental para se evadir do conflito e debitar mais umas generalidades de circunstância. Depois fiquei mesmo com a sensação que nem o autor do palavrão em estúdio sabia do sinónimo para a coisa..
  • Diz-se que em geometria uma projecção ortogonal é uma representação num hiperplano, a projecção obtida a partir da intersecção de planos perpendiculares (ortogonais) a cada ponto do objecto, com o hiperplano de representação. Enfim, é uma cartografia e uma técnica de análise que envolve alguma matemática, alguma geologia e muita, muita coragem. E eu lembrei-me logo que uma daquelas intersecções ortoginais seria a íntima colaboração que irá desenvolver-se entre o Instituto Superior Técnico - onde o prof. Mariano Gago é docente - e a Universidade Nova - onde o iniciático Tavares é docente. Mas cremos que ainda irá a ministro quando o PsD for governo, em 2020.
  • E por falar no prof. Mariano Gago - tenho a referir o seguinte: não sei se a coisa emperrou por causa da putativa acusação de que seria a sua vontade em encaminhar o exclusivo do contrato de parceria do MIT para o IST - atendendo às ligações naturais aí existentes. Não sei se foi isso que esteve na base deste imbróglio e mau-estar latente desde que Tavares se demitiu... Mas também não estou a ver o PM, Sócrates - a dar cobertura a uma "jogada" discriminatória desta natureza (invertendo até a própria lógica do Plano Tecnológico..., isto seria uma electrocução), até porque além de estúpida ela seria, a prazo, descoberta e fragilizaria ainda mais a liderança da governação e encostaria Sócrates à parede. Ora Sócrates pode ser insensível ao aumentos dos impostos - petrolíferos em particular - mas não é "estúpido", muito menos kamizaze. E aí voltamos à estaca zero deste nó górdio.
  • Vinte anos volvidos após a integração comunitária Portugal já não tem tantos analfabetos, e no domínio científico temos muitos mais investigadores na área das ciências duras e ciências sociais e humanas. Ora este trabalho deveu-se, em boa medida, à consistência e descrição do prof. Mariano Gago, quer se goste dele ou não. É um facto. E sempre que ele arribou a ministro da C & T a área sofria um impulso, conhecia progressos: seja no domínio da internacionalização, seja na valorização do sistema meritocrático - até então um pouco desconhecido em Portugal nesse sector. Basta fazermos um exercício político comezinho: comparar o engº Pedro Lince com o actual ministro... Até um tipo da área do PsD que seja mínimamente sério, ié, que não seja um faccioso da política como aqueles adaptos do FCP made in Pinto da Costa - reconhece, à cabeça, essa diferença.
  • É certo que estes factos se reportam mais à investigação do que própriamente à docência e às regras de recrutamento dos docentes nas universidades. Aí, vigora o amiguismo puro e duro, e em certas faculdades, muitos professores instalados optam pelas "professoras" e, a páginas tantas, toda a universidade já sabe quem dorme com quem. Isto além de lamentável é aviltante para os próprios. É claro que isto tráz uma dupla revolta: 1) revolta por parte daqueles que se acham mais competentes do que os "outros/as" que acabam por ingressar na docência e fazer contratos - à sombra ou com cobertura de um professor que o recruta mais a anuência de um grupúsculo de docentes que não veta a decisão - e que exige depois reciprocidade quando for a vez deles em recorrer ao velho esquema de fidelidades; 2) e revolta por aqueles que fizeram a marosca - porque depois a universidade inteira - incluindo discentes e funcionários administrativos e porteiros - descobrem que o personagem X meteu no seu departamento a senhora Y. Depois as feromonas dessa gente saltam para os corredores e salas das faculdades useiras e vezeiras nesse método que até os deficiente visuais vêem o que se passa. Daí a dupla revolta: por a turba descobrir a marosca e por os mais competentes terem ficado de fora.
  • Esta digressão serviu para explicar - talvez - a razão pela qual Portugal é mais conhecido no estrangeiro neste meio. Somos pequeníssimos, temos escassa expressão na C & T - e, ainda assim, somos catalogados abroad por sermos autores de elevados índices de endogamia: isto explica por certos "coxos" da academia portuguesa nascem e morrem na mesma universidade, confundidndo-se até com os equipamentos, sobrevivendo aos móveis bafientos que já vinham do tempo da outra senhora... Ora isto é sinistro, sobretudo no Portugal do séc. XXI. E seria aqui que o prof. Mariano Gago deveria implementar um sistema de normas que privilegiasse o mérito e erradicasse o cunhismo endogâmico que tem agravado fortemente o estado de letargia permanente em que a nossa Academia tem vivido. E, por extensão, que os "avaliógos" e educacionólogos" gerontocráticos (que pararam no tempo) - que têm nome e alguns até fizeram a transição soft-light do salazarismo para a democracia pluralista - mas que ainda estão onde estão, mandando bitaites sobre o que deve ser ou não o estatuto da carreira docente, fixam as normas de recrutamento, cotando umas universidades em detrimento de outras e muitas maroscas em que a fudações do oriente e as moreias deste país à beira-mar plantado ainda é, lamentavelmente, pródigo.
  • Ou seja, pcarecemos de excelência, e a govermentalidade ainda anda a aturar velhos salazaristas que nos emperram ainda mais aa máquina científica e administrativa - que era suposto fosse celere, eficiente e assente em princípios meritocráticos. Será que este mega-ministério - o MCES - porque se trata da C & T e do Ensino Superior - (é bom não esquecer) terá ousadia e talento para enfrentar este polvo tecido por velhos compadrios, que sãao as moreias do costume e sobrevivem a todos os regimes. Alguns até vão para ministros das "secretas" e depois passam para o Independente - numa manifesta fuga de informação - a identidade das pessoas que aí trabalham.. Tipos destes, deveriam era estar no manicómio e não à frente da governação, como recentemente tiveram. E outros continuam - embora exerçam a sua grande influência por de trás dos biombos do poder. E esses biombos "educacionólogos" são precisamente os que estãao destruindo a nova universidade que se quer construir para o futuro. Foram os mesmos salazarengos que deixaram uma memória podre, bafienta e pantanosa que ainda hoje envenena as relações humanas dentro dum espaço simples e aberto ao conhecimento e à inovação - que deveriam premiar as universidades em Portugal. Infelizmente, só algumas o conseguem. Neste caso, nem já os fundos comunitários e os milhões de Bruxelas bastam para apagar essa malvada e perversa memória que tolhe os espírtios dos homens de bem da academia portuguesa - que também os há. Por isso, segundo alguns pensadores que só enunciam o problema, mas depois não têm a coragem de chamar os "bóis pelos nomes - porque também eles têm medo - (ou seja, estão prisioneiros de um daterminado passado do qual não se conseguem desamarrar) - talvez resulte o recurso à lexívia ou à creolina..
  • Mas regressemos ao nosso tema mais comezinho: enquanto ouvia estes doutos génios da política e do saber projectal, lembrei-me que são estas novas tecnologias e as interacções que provocam as mudanças nos padrões económicos e sociais, segundo a clássica fórmula de destruição criativa do cientista J. Schumpeter.
  • Contudo, esta panóplia de projectos que não sabemos ainda bem em que consistem - (alguém ao certo sabe o que é que o projecto MIT prevê??? programa de graduados? para fazer o que quê? com que finalidade? nada disto se sabe, está tudo no segredo dos deuses e depois só se pode especular à boa maneira lusa, diletante).
  • Todavia, para que estas abstracções sejam validadas tem de haver um retorno para as Ciências Sociais e Humanas (CSH) e para a sociedade no seu conjunto. I.é., o estudo do ambiente, da saúde, da biologia entre outros territórios do saber que podem ser potenciados entre a academia e a empresa, só é viável se forem criadas linhas de comunicação entre o triângulo estratégico: decisores políticos, cientistas e cidadãos.
  • Sem esta multidisciplinaridade a cadeia de comando (e reconhecimento das populações) não funciona. Hoje nada se faz sem a soberania do conhecimento: a investigação, a inovação, o crescimento económico e a consequente melhoria da qualidade de vida em termos de saúde, ambiente e conforto.
  • Mesmo assim são vagos e incertos esses benefícios a que estão associados riscos: desemprego, (in)segurança pessoal e global, novas doenças, terrorismo, info-exclusão, poluição e outros riscos transnacionais.
  • Por um lado, existem os cientistas que possuem conhecimento e influência, e os decisores a quem cabe o exercício do poder; por outro, os cidadãos sobre quem recai o exercício daquele poder e influência. Apesar da dualidade, a realidade é mais complexa, já que a sociedade civil global vai colocando questões e dando respostas obrigando a rever o precário equilíbrio entre conhecimento e poder, ciência e sociedade bem como a viabilidade da noção de governança associada às políticas públicas.
  • Interrogo-me que desfecho teria este "caso tavares-governo" se não houvesse cobertura pelos media? Será que o ministro iria à TV? será que o ex-gestor do programa também seria entrevistado? Ambos foram, mas também muito pouco adiantaram: um acusou o outro de prestar um mau serviço ao país; o outro escudou-se em formalidades e a verdade, essa grande meretriz, sempre em construção - escapoliu-sem as usualy... Por causa do Power... Sempre ele a determinar a direcção das variáveis, a fixar os comportamentos. Se não houvesse poder - os homens seriam todos mais sinceros uns com os outros, até, porventura, o dr. Mário Soares seria mais honesto e amigo de si próprio...
  • Então, que papel cabe às Ciências Sociais e Humanas??: verter uma luz sobre a decisão política geradora de um paradigma técnico-económico do qual resultaria um padrão de desenvolvimento que engloba um cluster estável de tecnologias nucleares que produzem um forte impacto na economia e na sociedade portuguesa, e em torno das quais se processa a inovação. Mas como??? se pouco ou nada sabemos acerca da natureza do tal projecto, excepto o nome da instituição parceira: o MIT. A não ser que o projecto seja classificado de top secret e assim deva ficar... Ou haja um segredo necessário em torno dele por motivos estratégicos e de barganha negocial que desconhecemos. Poderá suceder que ele nos possa revelar um dos segredos de Fátima...
  • Já é líquido que a interacção das ciências “duras” com as CSH potencia o rigor científico e a valia cultural das nações. Um processo indispensável a Portugal, o país da Europa com mais pobres recursos politológicos e científicos. Tanto mais que a relação entre governo e cidadãos já não é a mesma e novas formas de governabilidade e de progresso sócio-económico devem ser repensadas em vista à sustentabilidade.
  • Julgo, contudo, que a responsabilidade do analista não é adivinhar o futuro, mas o de eleger alguns factos úteis à produção de uma interpretação de futuros possíveis. Isto é fazer prospectiva que, não raro, cai na ironia retrospectiva, já que ao olharmos para o que pode ser o futuro somos convidados a ver o passado numa perspectiva nova.
  • Um pouco como comparar a globalização dos Descobrimentos com a actual fase planetária do fenómeno. Afinal, a construção dos saberes resulta sempre duma combinação: o economista pensa em termos de utilidade; o jurista em termos de conformidade da acção com as leis, o moralista com os princípios morais mas é o político que tem de se preocupar com tudo.
  • Como? envolver a ciência com os cidadãos reforçando o processo democrático pelo método do consenso da conferência praticado em alguns países. A cidadania e a governança devem regular a globalização e ser as sentinelas da integração europeia e do alargamento e da emergência de novas formas de identidade cultural.
  • Daí a necessidade da UE (e Portugal) promoverem estudos comparativos transnacionais indicadores do desenvolvimento da investigação, e potenciá-los com as políticas públicas dos Estados gerando, assim, uma rede de investigação e conhecimento europeia e até transatlântica.
  • O discurso político, ao invés do cientista, tem de ser compreensível para as massas, o que não favorece a inovação e o experimentalismo. Assim, torna-se problemático ao político decidir o novo campo estratégico e conduzir as massas sociais para tipos de comportamentos adequados à nova fase da globalização competitiva.
  • Mas neste caso polémico - que já vinha fervendo em lume brando desde a demissão de José Tavares de coordenador do Plano Tecnológico (e eu acho convictamente que ele se arrependeu de o ter feito, pois é um homem demasiado impulsivo e isto em política é fatal..) - que creio ser professor de macro-economia numa universidade concorrente ao IST, nenhuma daquelas regras do tripé/triângulo estratégico (supra-referido) funcionou.
  • E não funcionalizando só poderia descambar num sentido: a fulanização e o diletantismo. Lembro-me de Agostinho da Silva dizer e contar-me aquela estória de quando recebia amigos pela capital procurava mostrar-lhes o Bairro Alto e levava-os às casas de fado, mas ele nunca entrava. Ficava à porta fazendo tempo que os amigos conhecessem a nossa especialidade cultural através do fado. E depois justificava a atitude dizendo que o fado nos desvitaliza, rouba-nos capacidade empreendedora, mortifica-nos. Será por isso que quando ouço fado fico inerte, mais pareço um homem prostrado!? e depois ando dias a fio assim??
  • Bom, o que julgo ter-se passado com o amigo Tavares - que deve ser bom rapaz e bem intencionado - mas pôs a "carroça à frente dos bois" - e depois não teve tomates para enfrentar ou rebater as acusações que o ministro Gago lhe fez na véspera. Aqui a questão deixou de ser política para passar a ser de honra, porque o dito Tavares foi acusado de mentiroso e aldrabão e depois o que fez: não se defendeu frontalmente e meteu o "rabinho entre as pernas" e foi chorar para a mamã. É que ele estava a acumular uma crise de nervos. E em vez de tomar uns Lexotans para dormir, resolveu ir à Conferência de 4ª feira interpelar o PM e fazer um número e tornar-se, assim, vedeta por um dia. E conseguiu.
  • Resumindo: Tavares na conferência de 4ª feira explodiu, matou as hormonas que o tolhiam e maceravam desde a sua demissão e ficou mais aliviado; depois, quando foi à SIC defender-se de ser um "mentiroso" em início de carreira, segundo Mariano Gago, o que fez: calou-se, tergirversou e também aqui foi igual ao Portugal velho, fatalista, medroso, hipócrita e sem coragem. E eu pensei - ora ali um "puto" tão novo com coragem e garra, "morto" por servir bem o seu País - no qual até me revia -; para, 48h depois - o achar o completo oposto. Também aqui o mestre Tavares me "ensinou" a lógica da batata do que é uma personalidade "ortogonal".
  • Um dia espero vê-lo por aí para lhe perguntar onde é que ele deixou os tomates, perdão, a coragem científica e profissional, e até o amor à Verdade - quando foi à SIC responder ao repto/farpa que o ministro lhe lançou na véspera.
  • Julgo, para concluir, que o problema moral, ético e até civilizacional do Homem contemporâneo - que nos deveria fazer amar a Verdade - antes de tudo o mais - radica na nossa dependência económica e financeira. Ou seja, se fôssemos totalmente livres já não teríamos as amarras que nos impedem de, a cada momento, dizer a verdade, mesmo que ela penalize alguém ou fira o orgulho ministerial. E como não somos livres, porque temos sempre a canga da economia e do cifrão a balizar a nossa vidinha, lá teremos de regressar ao jargão hipócrita do politicamente correcto que nos transforma em seres curvados. E se curvamos é por causa do medo. E se temos medo é por causa... da ortogonalidade que o douto José Tavares um dia ainda terá de se explicar sem a rede semântica a servir como auxiliar. E sem fingimentos para a câmara, até porque ele tem pouco jeito para actor - além de ser pouco telegénico.
  • Noto que até já os novos são duais, dúplices, ambivalentes na tentativa de cobrir o sim e o não at the same time e, assim, ficar de bem com Deus e com o diabo. Somos, pois, os jovens mais velhos da Europa.

_____________________________________________________ Comentários ao caso-Tavares-governo relat/ ao Plano Tecnológico-MIT

Alguns comentários na blogosfera portuguesa ao "caso Tavares-governo" extraído da síntese feita pela pura economia (um blog de João Aldeia), a quem, desde já, agradecemos essa colecção de pontos de de vista: «A ambígua resposta de Sócrates quer dizer apenas uma coisa - a questão avançará quando Gago já não for ministro. Resta saber se o MIT esperará até lá.» Grande Loja do Queijo Limiano ____________________________________________________________

«O assunto, que poderia ser importante, e revelador de muitos dos nossos problemas (e também de acidentes da sociedade internacional "globalizada"), começou, como é óbvio, com uma peça de escandaleira.» Contrafactos & Argumentos _____________________________________________________________

«A recente polémica da instalação em Portugal do MIT teve o mérito de pôr a nu o estado de precariedade do Ensino Superior no nosso país, profundamente enfeudado às doutas cabeças de outrora e à reverência e ao invencível estado de prostração perante o “Santo Grau”.» Porque «O ministro da Ciência e Tecnologia acusou José Tavares de proferir afirmações falsas e de ter prestado um péssimo serviço ao país. É o primeiro passo, em português, para um grande good bye ao projecto do MIT para Portugal. » Mais Actual

_______________________________________________________________ «Nuno Melo [líder parlamentar do CDS], depois de hoje pedir explicações ao Executivo, avançou à TSF com o que corre em surdina nos corredores de S. Bento: uma das razões do “tal Ministro” (...) teria a ver com o facto de o Projecto do MIT, apresentado ao Governo, prever recrutar e trabalhar com a melhor “massa cinzenta” de todas a Universidades portuguesas, enquanto o “tal Ministro” queria contrato de exclusividade com apenas uma (um doce para quem adivinhar qual era). “Endogamia” tecnológica na versão mais ciumenta e abortiva?» Ubiversidade

______________________________________________________________ «Mariano Gago nega oposição à entrada do MIT em Portugal Desde que a parceria seja com o Técnico, claro. Afinal, a “tradição” ainda é o que era.» Blogue dos Marretas «PS: Senhor ministro, não se preocupe que a gente percebe. O senhor não é contra a entrada do MIT. O senhor só é contra a entrada do MIT para a Universidade Nova.» O Acidental ____________________________________________________________

«Basicamente o senhor ministro disse que não há desencontro de opiniões e que era mesmo uma questão de independência nacional ... e disse mais ...disse que o Tavares é puto...funcionário público...professor nos começozinhus da carreira e que o doutoramentozinho foi à pala do Estado com uma bolsa da FCT ...portanto eu traduzo... "Ó Tavares... rapazola ... axandra-te pá... olha a carreira..." cristal clear...» anårca constipadö

_______________________________________________________________ «Porque razão o sr. Tavares - aquando da sua demissão - não convocou um ou dois microfones e dava uma conferência de imprensa, explicando aí as verdadeiras razões das sua demissão... Não o fez, depois reagiu como um garoto a quem tiraram o xupa-xupa e o carrinho da match-bock.» Macroscópio

______________________________________________________________ Tomar em caso de digestões difíceis:

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