O laxismo relapso do Sr. Paulo Moita de Macedo e a sua relação com os impostos...
Há dias que são um verdadeiro cárcere. Com muitas moscas, sob a forma de ácaros, vírus, viroses, troyans. Explico: estamos aprisionados dentro de nós tentando encontrar as ideias, os argumentos, as fontes, as palavras certas para tecer o fio das histórias que pretendemos narrar. Mas o auxiliar por vezes não ajuda. Dantes era a máquina de escrever, hoje são os computadores que nos dão a maior dôr de cabeça. Estão protegidos com sistemas anti-virus mas acabam por ser permeáveis ao vento; dizem-se blindados mas não passam dumas meretrizes que se vendem a qualquer vírus ou ácaro que pague mais; proclamam-se fiáveis mas não passam duns filtros rotos, que deixam entrar no Templo todos os parasitas do novo mundo que flui nos circuitos integrados feito de fios invisíveis desta nossa aldeia hiper-global.. E são esses parasitas, que se confundem com algumas pessoas, que nos levam à loucura, a ponto do ecrã do PC nos dizer: "se quiser a corda para se suicidar - é só dizer..., temo-la à velocidade dum click... E muitos dizem que sim...
Por vezes, confesso, apetece experimentar essa sensação, mas só na companhia dos especialistas que inventaram o templo (que já não é imune), e aqueles que o violam constantemente. Uns e outros - são os verdadeiros negociantes e psicólogos do nosso tempo. São eles os verdadeiros piratas, terroristas, bárbaros. Uns, como Bil Gates, fazem milhões à hora por causa dos direitos do sofware vendido na aldeia global; os outros, fazem milhões estragando os sistemas que aqueles querem proteger. É uma guerra sem fim. E quem paga somos nós, utilizadores globais.
Mas o dia não deixa de ser uma eternidade, um cárcere quando é consumido com estas "moscas" do tempo, parasitas que saltitam - invisíveis - de bosta de cão em bosta de cão, como sapos num riacho, sempre em busca do melhor alimento, do melhor cheiro...
- Algumas destas luvas estão rotas...
- O sapo é um animal que, se pudesse, também fugiria ao fisco
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