A paciência dos amigos...
Dois amigos que sabem de informática têm dado uma boa ajuda. Se eles não existissem estava, porventura, mais pobre e ainda confundia as subtilezas da informática e algumas outras aplicações, com a magia dos deuses que ordenavam chuva quando os indígenas da polinésia estavam prestes a morrer à fome, pelos efeitos agrestes das secas. Hoje, também graças a eles, já distingo melhor a magia da manipulação de software, apesar de continuar a achar que quando os deuses se chateiam pode mesmo chover pedras sobre as nossas cabeças. Portugal tem sido um desses receptáculos de pedregulhos, autênticas rochas que nos cilindram no solo, como nos desenhos animados da Pantera-côr-de-Rosa - que tem abalado a economia e a sociedade portuguesas nos últimos anos. Aos amigos - Pedro Ferreira e ao novel Carlos Francisco - segue aqui a minha gratidão cyber-pública por essa ajuda on (e of) line. Especialmente, para eles que também são crentes e católicos, gostavam de João Paulo II, mas distinguem melhor do que eu a magia da teconologia. O tipo infra sou eu tentando diminuir a confusão entre a magia e a tecnologia, num misto de calma, frustração, lógica e destruição. Mas no fim tudo se compõe, e sobrevém a destruição criativa de Schumpeter - que diz que do caos nasce ordem, e da ordem emana uma riqueza e um saber que, de certo modo, se podem explicar pela magia. A magia da tecnologia, já com sabedoria. Mas sempre com a cumplicidade dos deuses invisíveis da cidade. Nunca os vemos, mas sabemos que existem... Julgo que um dos desafios da vida, nesta nossa breve passagem pela curva do tempo (que é eterno), está em procurá-los...
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