quarta-feira

Esbulho Municipal etc e Tal...com cumplicidade Estatal..Não faz mal..

Image Hosted by ImageShack.us O homem que vemos supra, empunhando um revólver, boné e uma máscara à Zorro, é o Estado disfarçado de Administração local. O outro sujeito, o assaltado, é o cidadão-munícipe, depois de já ter sido roubado pelo Leviatã é, agora, violentado com o Imposto Municipal sobre Imóveis.
  • Desde o ano passado que o esbulho aos munícipes de Lisboa e arredores de Portugal se repete. Durante anos os edifícios estiveram subavaliados. Ninguém cuidava do parque imóvel das cidades. Aos cidadão laxistas juntavam-se os senhorios relapsos. Os impostos municipais eram baixos e os munícipes lá iam pagando assim assim. Desde o ano passado que o roubo se legalizou, ampliando o furto descarado.
  • Um exemplo: um imóvel que pagasse cerca de 30 euros em 2003, com a nova lei, passou a pagar quase 100 euros em 2004 para, no ano em curso, ter de pagar quase 200 euros. E para o ano pagará, se a população portuguesa não fizer um levantamento civil contra estes descarados impostos, cerca do dobro. Em bom português, é o que se chama UM ROUBO. Um roubo municipal com a cumplicidade deste mísero Estado da República Portuguesa. As finanças estão apinhadas de reclamações. As pessoas já não protestam nas repartições de finanças com receio de verem agravadas as suas surrealistas taxas.
  • O denânimo deste mega-imposto está à altura dos rendimentos e das condições sociais e económicas dos portugueses, ié, um caos. Depois aparece-nos o cobrador do fraque, disfarçado de um Invólucro Mensagem, que, num diktat - assevera: ou pagas ou comes pela medida grande. Esta situação coloca o país real, que paga os salários de S. Bento e do Terreiro do Paço, e também a muita corrupção e incompetência denunciada por Saldanha Sanches. Tudo isto nos coloca sob a espada de damôcles... "Ou pagas ou levas multa seguida de penhora". Confesso que em certos casos o valor do imóvel é capaz de já não cobrir o valor da multa, que é imoral e devia ser imediatamente ilegalizada. Inúmeros reformados nem sequer têm dinheiro para a pagar, e gastam esse valor em remédios. Ou, noutros casos, o valor desta mega-taxa municipal ultrapassa subsídios de desemprego ou pensões de reforma neste Portugal velho, doente, injusto e perverso.
  • Os autarcas, com excepções, deixam as cidades num caos. Lisboa é disso um exemplo de incompetência e turbulência: ruas sujas, por empedrar, buracos disfarçados de obras em curso que se eternizam, com deficiente saneamento básico, com inúmeras interrupções de água, etc, etc. Bem sei que os autarcas andam aflitos para arrecadar receitas para fazer obra e, assim, mostrar às populações alienadas - com o futebol e a 5ª das celebridades - que fazem milagres e são uns heróis. Mas caramba - roubem o cidadão de forma mais discreta e suave. Senão - qualquer dia - ele zarpa de vez para o Brasil e deixa cá as casas devolutas para os senhores que fizeram esta lei imoral - directa ou indirectamente, as ocuparem e,
  • qui ça, as transformarem em casas de passe tipo Bragança - ou congéneres de modo a que da receita extraordinária possam financiar mais jardins, escolas, calcetar ruas, erguer estátuas que ninguém adora ou venera, assegurar o abastecimento regular de água e tudo o mais que falta em força neste Portugal dos pequeninos que só é grande a tributar o desgraçado do cidadão. O mesmo que alimenta S. Bento e o Terreiro do Paço que paga o favor - voltando a esbulhar o desgraçado do cidadão, como quem mata um coelho e lhe tira a pele, antes de o comer.
  • Estou convencido que a esmagadora maioria da população portuguesa pensa desta forma. E se assim é - valerá a pena resistir a esta forma cabutina, perversa e até inconstitucional de agir
  • Em suma: o que é exigido ao cidadão-munícipe pela administração local é inaceitável, e suscita uma
  • resistência passiva - como fez M. Gandhi em relação ao império colonial britânico a propósito do imposto do sal - de molde a fazer com que a Administração reveja imediatamente esta sua arrogante, imoral e desproporcionada posição. Image Hosted by ImageShack.us
  • Esta é uma causa comum. E a população portuguesa deveria opôr-se a este descarado esbulho, este imposto imoral que não tem qualquer contrapartida ou benefício líquido para as populações, ou para a sua qualidade de vida, que até ao momento são obrigadas a financiar as autarquias, por entre imensos impostos que já têm de pagar. Este Estado não é, de facto, uma pessoa de bem, depois queixa-se...
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