Ninguém viu a transferência dos capitais para as offshores
Colocando a questão da fuga massiva de capitais de Portugal para o exterior, para ir enriquecer as contas em paraísos fiscais e subtraindo impostos, riqueza, emprego e justiça social em Portugal - podemos alinhar três teses:
- 1. Os banqueiros pagaram aos políticos que se deixaram corromper e estes, por seu turno, corromperam o "nervo decisório" da máquina fiscal que fechou os olhos nos dias em que ocorreram essas transferências massivas de capitais para os offshores;
- 2. Os jornalistas de investigação, os media em geral, as autoridades policiais e judiciais competentes também foram laxistas e incompetentes e/ou deixaram-se corromper com tamanho crime económico-financeiro em Portugal;
- 3. Ou foram as mulheres das limpezas que entraram nas salas operacionais dos directores-gerais da DGCI e, cirurgicamente, desligaram os fios dos computadores nos dias e nas horas em que os fluxos financeiros da banca e dos chamados grandes clientes - promoveram essas mega-transações financeiras.
Cada um escolhe a tese que melhor lhe aprouver. "Eu tendo para a 3ª tese" por "me parecer" aquela que melhor encaixa no perfil psico-sociológico do português massacrado em impostos.
O facto é que ninguém viu - ou quis ver - o elefante no meio da sala... E isso também deve ser imputável às funcionárias da limpeza...
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Etiquetas: elefante no meio da sala, offshores
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