Calvão da Silva: o doutor Galocha. Um act of Evil
O seguro morreu de velho...
O n.º 2 do n.º 1.
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Ver e ouvir um catedrático de Direito, ainda por cima de Coimbra, a alma mater, dizer o que disse aos comerciantes de Albufeira, cujos estabelecimentos e negócios foram engolidos pela fúria das águas, que deviam poupar um pouco para a prémio dos seguros, foi penoso e de péssimo gosto.
Por este registo, Calvão da Silva é bem capaz de prendar os amigos cujos pais faleceram com um abraço de parabéns.
Foi como ver e ouvir Passos Coelho dizer - que se lixem as eleições; ou os portugueses não sejam piegas; ou assistir ao dr. Portas mandar o seu amanuense na Segurança Social, Mota soares, nomear uma catrafada de boys do Largo do Caldas à conta do erário público; ou ainda ouvir a dr.ª Ferreira Leite (porque vê-la torna-se problemático), perante investidores estrangeiros, dizer que o melhor seria suspender a democracia por seis meses e, em ditadura, fazer todas as reformas.
Com efeito, existe algo de dantesco neste trend de "pensamento" e praxis política saído da Lapa e do Largo do Caldas, um verdadeiro atentado à racionalidade política, à ética, à moralidade e ao pudor, à eficiência económica.
Um verdadeiro act of Evil foi o PR, Aníbal Cavaco Silva ter dado posse a um PM que teve a lata de nomear um advogado de negócios, ou negociante, que defendeu a recepção de 14M€ por Ricardo Salgado por parte dum pato bravo a troco dumas informações para realizar umas negociatas em Angola.
Como, afinal, tudo está interligado e podre no reino de Portugal..., que agora também submerge, e sem prémios de seguro.
Afinal, qual é a verdadeira diferença do n.º2 para o n.º 1?! É que olhando bem, afiguram-se almas gémeas.
Está na hora de tirar estes gajos da sua zona de conforto..., outra expressão idiota e para a qual não haverá apólice de seguro.
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