sexta-feira

Passos Coelho: "o homem-Cuco". Um homem sem programa e as mentiras de sempre: a imoralidade em acção

Um briefing com Centeno, um post no Facebook e Costa explica os mil milhões
Como é que o PM da história da democracia portuguesa mais mentiroso, mais incompetente, mais imposteiro, consegue não perder um debate apenas por que o seu oponente não tinha um valor relativamente às prestações sociais. 
O que é preocupante na forma como alguns comentadores analisam a performance dos candidatos a PM é crer, ou fazer crer a terceiros, que um eficiente PM é aquele que debita números e dados estatísticos em catadupa e governa, ou tenciona governar, com o programa eleitoral do seu adversário. A este título, Passos aproxima-se do Cuco, um pássaro que nidifica nos ninhos dos outros pássaros, tamanho parasita.
Por acaso, alguém deu pela existência de uma medida, uma só medida(!), proposta pela coligação?! Alguém o interpelou sobre Educação, Ciência, Cultura, Justiça, Saúde?? A dado passo, interiorizei a ideia de que Passos desejava governar com o programa do PS, o problema é que o ainda PM não acertou nas suas contas, com três orçamentos chumbados pelo TC, pelo que seria inadequado pretender governar com um programa alheio.
A lata de Passos é assustadora, e o facto de ter cavado um fosso intransponível entre os portugueses, com as políticas além-da-troika traduzidas em austeridade aguda, revela bem como a sua pessoa representa o maior activo tóxico do mercado político-eleitoral em Portugal das últimas décadas. 
Com Passos em S. Bento, só uma coisa seria certa: o empobrecimento estrutural de Portugal e dos portugueses continuaria, e, isso, seguramente, os portugueses rejeitam no dia 4 de Outubro. 
No plano ético, com o que de abundante e lamentável se conhece da faceta semi-pública de Passos, mormente em matéria de segurança social e de impostos, tal aconselharia os portugueses a nem sequer considerar a sua candidatura como uma acto credível e elegível em democracia. Mas batemos no fundo, e quando assim é o sistema tende a amortizar os efeitos perversos e a branquear situações anómalas como esta, que decorre do facto de um PM alegar desconhecer a lei das contribuições para a segurança social, e, durante 5 anos, fingiu que a lei só se aplicava aos outros; ele, por ser ingénuo, crédulo e ignorante, representava a excepção à lei.
Parece que é este o homem que não perdeu o debate com António Costa e, perversão das perversões, deseja novamente ser PM de Portugal, uma nação quase milenar e com fronteiras estáveis. 
Não há maior ofensa a uma nação inteira do que esta. 
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