O Estado comatoso em que Passos Colho deixou Portugal
Nota prévia: Já se conhecia o carácter e a índole daquele que ocultou aos portugueses que não pagava impostos e não procedia aos descontos para a segurança social, alegando desconhecer a lei que aprovara anos antes quando trabalhava para a Tecnoforma (enquanto era deputado em regime de exclusividade de funções). Agora, e após ter solicitado aos media que guardassem reserva do estado de saúde da mulher, resolve estampar isso a nu numa autobiografia parcial, tendenciosa e apologética. Só mesmo um estarola poderia desenvolver tal "reforma" editorial, da do mesmo calibre das que tem "vendido" ao país, o que justifica o estado comatoso em que o deixou. Isto, em síntese, resume o balanço de 4 anos de Passos colho em S. Bento. Pior do que isto, só mesmo mais disto!!!
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por PEDRO TADEU, DN
Quatro meses depois leio, espantado, em duas páginas doCorreio da Manhã, um resumo das declarações prestadas por Laura Ferreira à autora de uma biografia autorizada do primeiro-ministro.
A mulher de Passos Coelho explica como encara a hipótese da morte, dá detalhes sobre alguns tratamentos, fala da própria forma como a doença alterou a expressão da afetividade entre ela e o marido.
O cancro da mulher de um primeiro-ministro é notícia? Recordo que a primeira informação publicada no primeiro número desteDiário de Notícias, em 1864, há 150 anos, foi esta: "Suas Magestades e Altezas passam sem novidade em suas importantes saudes." A curiosidade sobre o estado de saúde dos poderosos está, portanto, na génese do jornalismo moderno.
Regras deontológicas entretanto desenvolvidas, na forma como os jornalistas portugueses normalmente as interpretam, atiram estes assuntos para o lixo da não notícia. [...]
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