Miguel macedo tinha um "grande" ex-director-geral no MAI

Nota prévia: Alguns de nós conhecem os valores e princípios que informam a maçonaria, supostamente um instrumento de aperfeiçoamento humano. Mas, na prática, a teoria é outra, e é nessa margem escura do lodo - que o lodo se replica contra o Estado e conta o erário público. Há também quem chame a isto CORRUPÇÃO,  e, nesse caso, a maçonaria é (usada) apenas para alavancar esses ajustes.., directo[s].

- "Parabéns", pois, a Miguel macedo que conseguiu a proeza de manter esta gente anos a fio fazendo este tipo de "pingas"...

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Clube maçónico e grupo de amigos "Pingas" dominaram ajustes no MAI

por Carlos Rodrigues Lima

João Alberto Correia (à esquerda na fotografia) tem 50 anos.Fotografia © Artur Machado / Global Imagens

Ex-diretor geral das Infraestruturas e Equipamentos foi acusado de 32 crimes de corrupção passiva. MP diz que distribuÍa obras pelos irmãos da maçonaria e pelos amigos das confraternizações.

Durante três anos (2011-2014), muitas obras adjudicas pelo Ministério da Administração Interna (MAI) terão obedecido apenas a dois critérios: os beneficiários ou pertenciam à maçonaria ou a um clube informal de amigo autointitulado "Os Pingas". Este é o ponto de partida da acusação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) contra João Correia, ex-diretor da Direção-geral de Infraestruturas e Equipamentos (DGIE), imputando-lhe 32 crimes de corrupção passiva. Além do diretor-geral, também dois ex-quadros da DGIE foram acusados, assim como nove empresários.

Segundo o despacho da procuradora Inês Bonina, durante anos, João Correia, com a colaboração dos coarguidos Albino Rodrigues e Luísa Sá Gomes, adjudicou, por ajuste direto, 5,9 milhões de euros em obras a empresários das suas relações pessoais ao arrepio das "normas da contratação pública, da transparência e da livre concorrência". Com esta atuação, o arguido terá prejudicado o Estado em 909 mil euros.

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