Garotos no poder: Pedro e Paulo
Já por várias vezes que Portugal tem testemunhado cenas lamentáveis entre o PM e o Vice-PM, Pedro e Paulo, cúpulas importantes do Estado português. A relação entre eles é péssima, como documentam os factos de 2013 (em que o "irrevogável" Portas ameaçou sair do Governo na sequência da demissão de Vitor Gaspar, e opondo-se à nomeação daquela que veio a ser a nova titular da pasta das Finanças, Mª L. Albuquerque pelo PM). Não existe empatia alguma entre ambos, tudo é calculismo e pose encenada para o fotomaton. À mínima divergência a coligação (contra-natura!!) estremece, com ela abanando o que resta deste moribundo governo, só sustentado pelos balões de O2 soprados por Belém (que, por sua vez, precisa daquela coligação para terminar com alguma dignidade o seu mandato). Depois, são os tiques de cada um: amuam, demitem-se por SMS, revogam o que disseram ser "irrevogável", mandam os peões de brega falar (e intervir) no espaço público, chantageiam-se mutuamente, simulam, enfim, Pedro e Paulo - são uns "verdadeiros garotos no poder" que nunca souberam estar à altura da circunstância que, por um azar dos Távoras, eleitores imprudentes colocaram esta espécie de gente no poder em Portugal. É o país que hoje paga esta "colossal" intriga e incompetência no poder. Uma pesada factura.
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