sexta-feira

A nova vida do Libération - co-fundado por Jean-Paul Sartre

A nova vida do Libération


No dia 1 de Junho chega às bancas um novo Libération. Fundado em 1973, o diário que teve Jean-Paul Sartre como co-fundador e primeiro editor quer fazer valer a sua tradição de “jornal de esquerda”, mas “fazer escolhas editoriais mais ousadas” e “chegar a um público mais jovem”, com uma nova imagem gráfica e o lançamento de uma revista mensal (a Next) com coordenação do director artístico da Vanity Fair francesa. É uma mudança com patrocínio do novo accionista do jornal, Patrick Drahi, o futuro dono da PT Portugal, que desde Janeiro já investiu cerca de 20 milhões de euros noLibération (14 milhões só para a aquisição).
“Vamos mudar tudo, menos o logo”, disse esta semana o director-geral do jornal, Pierre Fraidenraich, num encontro com jornalistas, em Paris. “Somos o único jornal que pode afirmar que é de esquerda. É assim há 40 anos”, disse Fraidenraich, na sede do Libération, em Paris. “Vamos continuar a procurar histórias nessa linha, mas queremos fazer escolhas editoriais mais ousadas. Será como um novo capítulo para nós”, afirmou. (...)
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