Passos Coelho reeditou uma versão rasca do bolor salazarengo

Nota prévia: O alegado PM, com uma terrível falsa humildade, a resvalar nos gestos e no tom para a soberba, apresentou-se hoje nas tvs para reeditar a cartilha salazarista. Afirmou que "não era perfeito". Já sabíamos; afirmou que tem mais "podres" na sua vida contributiva. É natural; e pediu a Deus que lhe dê saúde para "cuidar da família". Só faltou glorificar o trabalho e evocar a Cova da Iria e Fátima..., na expectativa de gerar uma onda de compaixão. 

Um discurso que fede ao bolor salazarengo d´antanho. Passos Coelho, segundo diz, poderá sair do Governo sem ter enriquecido, por alusão ao seu predecessor, que se encontra na cadeia sem culpa formada, mas uma coisa é certa: quando ele for corrido pelos portugueses de S. Bento, e já falta pouco para tal, por ter esbulhado idosos que morrem nos corredores dos hospitais por falta de médicos e de cuidados de saúde e se apresentam nas farmácias sem terem dinheiro para comprar os medicamentos, e expulsou meio milhão de portugueses que não encontraram um projecto de vida em Portugal, ele vai deixar um Portugal estruturalmente mais empobrecido e desigual, sem economia e com a sociedade completamente fragmentada e desnorteada.

Se este é o desígnio de Passos Coelho, então jamais se deveria ter candidatado ao relevante cargo de PM. Nem a presidente de Junta de Freguesia...

Por último, é chocante constatar a ignorância fiscal e ao nível dos direitos básicos de Coelho, parece um ser analfabetizado que, de súbito, se encontra aos comandos dum avião que tem de por no chão num dia de fortes ventos cruzados. 

Portugal não merecia esta edição rasca, porque incompetente, do bolor salazarengo. Salazar, apesar de tudo, era um homem inteligente e era competente, ainda que se tratasse dum ditador que também deixou Portugal e os portugueses subdesenvolvidos e pobres, pobrezinhos..., mas sérios e honrados.

Ademais, Salazar era um homem sério, característica que Passos coelho jamais poderá reclamar para si. Dez milhões de portugueses sabem disto!!!

Primeiro-ministro não coloca de parte que alguma vez tenha entregue declarações fora de prazo, por exemplo, entre outros lapsos. "Estou preparado para ataques pessoais", disse.

"As sondagens não estão a revelar aquilo que se esperava. Afinal, as próximas eleições não vão ser um passeio. Os ataques centram-se assim em mim próprio", disse Pedro Passos Coelho no final das Jornadas Parlamentares do PSD. O primeiro-ministro referia-se particularmente, como confirmou mais tarde, à questão fiscal que está na ordem do dia.(...)

"O que de certeza não encontrarão" serão enriquecimento ilícito ou benefícios de qualquer ordem por ter passado pela chefia de um governo, disse - numa aparente alusão velada a José Sócrates.(...)

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