O experimentalismo fiscal do CDS-PSD no Governo
Paulo Núncio, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, sublinha que a proposta da maioria pretende responder às propostas do PS e defende que o regresso das deduções à coleta com imóveis, PPRs, seguros de saúde e lares é uma garantia de que os contribuintes sem filhos não sao prejudicados.
Por isso, diz, deixa de fazer sentido a clausula de salvaguarda. «O que se pretende com esta proposta é manter e melhorar as deduções à coleta e garantir que os contribuintes ficam com um regime mais favorável do que acontecia em 2014»
Os contribuintes sem filhos já não são prejudicados (...)
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Obs: A ideia que fica é que o actual Governo tem uma visão instrumentalizadora e altamente manipuladora da sua política fiscal, a qual vai ajustando consoante a natureza e timing do ciclo eleitoral e o receio que a credibilidade e força da oposição, no caso o novo PS, vai inspirando ao cadáver adiado ligado à máquina por um acto egocêntrico de Belém.
Era previsível que tal ocorresse, com governantes com pés-de-barro e que têm da política uma visão exclusivamente numérica, para quem só interessam os números.
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Etiquetas: CDS-PSD no Governo, Manipulação e Esbulho fiscal, O experimentalismo fiscal
posted by Macro at 22:31
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