O manicómio em auto-gestão pago pelas taxas do Zé Povinho
Poaires Maduro. Eventual destituição da administração da RTP é atribuição do CGI
No que respeita à administração em
funções, liderada por Alberto da Ponte, "os estatutos incluem uma norma
transitória que faz depender a sua manutenção em funções da aprovação do seu
projecto estratégico por parte do Conselho Geral Independente", refere o
gabinete.
"Uma eventual destituição do CA é
atribuição do Conselho Geral Independente que a pode solicitar à Assembleia
Geral", aponta o gabinete do ministro, que adianta que o Governo,
"enquanto titular da posição accionista do Estado, dará naturalmente
cumprimento aos estatutos, deliberando de acordo com o que vier a ser
solicitado" pelo CGI.
"Quanto à questão de fundo relativa à
avaliação feita do projecto estratégico, o Governo naturalmente não se
pronuncia, no respeito pleno das competências e independência do Conselho Geral
Independente a quem compete, no novo modelo de funcionamento da RTP, a garantia
e prossecução do interesse público nessa matéria", conclui.
O CGI, que assumiu funções há quase três
meses sob a liderança de António Feijó, é um órgão de supervisão e fiscalização
interna do cumprimento das obrigações de serviço público de rádio e televisão
previstas no contrato de concessão.
Acontece que, até ao momento, o contrato
de concessão de serviço público ainda não foi assinado, apesar de o ano estar
quase a terminar, e o projecto estratégico está 'chumbado" pela segunda
vez, já que o CGI considera que o documento, "não obstante a sua aparente
não desconformidade com o PDR [Plano de Desenvolvimento e Redimensionamento],
revela insuficiência que o fere de qualquer eficácia".
Esta insuficiência, referiu o CGI em
comunicado, "manifesta-se na débil natureza qualitativa e na ausência de
especificação das suas propostas", pelo que o órgão declara o projecto
estratégico "não aprovado".
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Obs: O que esperar duma empresa de comunicação como a RTP quando esta é gerida por dois merceeiros: da Ponte é um gestor das cervejas, sem qualquer experiência ou formação na área dos media; Maduro é um académico sem preparação tecno-científica nem experiência de vida, apenas um teórico do vazio que foi, talvez, o maior erro de casting depois do PM.
O Zé Povinho continua a pagar as taxas do audiovisual para a RTP promover publicidade privada e comprar programas que são de duvidoso interesse público.
Nem no tempo do dr. Relvas isto era tão mau... Hoje, é tudo sofrível para serviço público que se quer(ia) de referência. A RTP não merecia isto!!!
A RTP é, hoje, um verdadeiro manicómio em auto-gestão!!!
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Etiquetas: Manicómio em auto-gestão, RTP, Taxas pagas pelo Zé Povinho
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