Da prestação medíocre de Rui machete
Nota prévia: A prestação deste infra-ministro dos Estrangeiros tem-se pautado por gafes monumentais, pela falta de vocação e de perfil para a pasta, pelo desconhecimento da realidade política e cultural internacional e, acima de tudo, pela gritante incapacidade e insensibilidade relativa às questões de segurança (interna e estratégica). Tudo isso faz dele um homem deslocado e já muito fora do tempo. Não já por ser velho, pois esta condição, em inúmeras situações, espelha sagesse e prudência, mas em Rui Machete, ao invés, reflete entropia, atavismo e um primarismo político absoluto que faz supor que atrás de si nunca houve um lastro de saber - jurídico e político (e académico!!!) - necessários ao bom desempenho da causa pública.
Machete foi um erro de casting só ultrapassado pelo clamoroso erro de casting-mor que o designou para a pasta dos Negócios Estrangeiros. A ideia foi designar um ancião para infundir respeitabilidade num governo jovem e impreparado, mas o resultado foi perverso: um governo ainda mais desequilibrado e irresponsável.
Machete, pela natureza das declarações públicas que emite, deveria ter sido já declarado um perigo eminente à segurança nacional.
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Machete pede a políticos que respeitem "sacrifícios" de portugueses, Link
por LusaOntem
Ministro dos Negócios Estrangeiros diz que "começamos já a vislumbrar um futuro mais promissor"
O ministro dos Negócios Estrangeiros apela à "classe política", na mensagem de natal, para que garanta o "escrupuloso respeito pelos sacrifícios feitos pelos portugueses" no "caminho de consolidação" que o país tem "pela frente".
Na mensagem, enviada à agência Lusa, Rui Machete afirma: "Reconquistámos a nossa autonomia, recuperámos a nossa credibilidade e começamos já a vislumbrar um futuro mais promissor."
Na missiva, o ministro presta "tributo" aos portugueses radicados no estrangeiro e ao seu "exemplo de coragem, de mérito e de abnegação", bem como ao seu contributo "para o progresso e para a projeção internacional" do país e da língua portuguesa.
"Nos últimos anos, o nosso país atravessou um período de severas restrições, perante a grave crise com que nos defrontámos", reconhece, assinalando, porém, que os portugueses conseguiram "superar" as "dificuldades".
Sobre o atual contexto mundial, o chefe da diplomacia nota uma "grande complexidade e incerteza, com conflitos e ameaças" que se pensava "já ultrapassados", exemplificando com o que se passa na Ucrânia, na Síria e no Iraque.
Denunciando "novas formas de ataque e violação dos direitos fundamentais, com recurso a métodos bárbaros e impiedosos", Machete diz acreditar "que a comunidade internacional saberá responder de forma eficaz" aos desafios.
"Todos eles desafiam os valores universais que são partilhados por povos de diferentes continentes e culturas, colocando em risco as conquistas civilizacionais do respeito pela pessoa humana e seus direitos indeclináveis", realça.
Portugal - garante o ministro - manterá a "vocação universalista e de abertura a todos os povos", privilegiando "o diálogo e a defesa intransigente da dignidade da pessoa humana".
Recordando que, a partir de 01 de janeiro, Portugal assumirá funções como membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, Rui Machetesublinha que a eleição resultou "de um intenso trabalho da diplomacia portuguesa".
Por isso, dirige "uma palavra de reconhecimento aos diplomatas e aos trabalhadores dos serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros".
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