sexta-feira

Zeinal Bava desmembra empresas e também escacava a língua portuguesa. Nada se aproveita naquele linguajar de gestor sem ética


BAVA: O DESTROYER DA LÍNGUA PORTUGUESA


O excesso que Bava faz da língua de Camões vem demonstrar que ele, afinal, não desmembra só empresas sólidas e com futuro, ele corporiza também o verdadeiro "assassino da língua portuguesa", e fá-lo sem contextualizar nada, apenas com o fito de deixar os deputados baralhados e sem qualquer massa crítica para o interpelar relativamente aquilo que é essencial. Uma conduta assim, no plano da comunicação pública, denuncia bem a falsidade das intenções deste destruidor da língua de Luíz Vaz que, um dia, deu novos mundos ao Mundo.




O empréstimo que todos nós fazemos de conceitos ou expressões oriundos doutras línguas, quando não seja em excesso nem numa cadência ridícula, revela a abertura ao outro, à sua cultura e espelha um traço de modernidade e até de cosmopolitismo linguístico e cultural que é saudável. É o que fazemos ao adoptar os anglicismos, os galicismos, os latinismos, etc.. Eça foi, aliás, pioneiro nessa arte!!!

Quando rompemos determinada barreira nessa utilização, e em cada frase ou ideia, ou pseudo-ideia, o comunicador utilizar quatro ou cinco anglicismos seguidos, e nem sempre com racionalidade discursiva visando criar um quadro de explicação perfeita sobre um determinado assunto, estamos diante dum redutor da língua nacional, procurando destruí-la nos seus fundamentos e, por outro lado, dificultar o entendimento e a comunicação por parte dos destinatários daquele excesso de anglicismos. Foi o que, deliberada e grotescamente, Bava fez na comunicação do vídeo supra. Um vídeo que é, a todos os títulos, lamentável. 

Assistimos a uma verdadeira descaracterização da língua portuguesa, tamanha a invasão indiscriminada e desnecessária de estrangeirismos e de aportuguesamentos de gosto duvidoso, frequentemente despropositados, uma postura que, em rigor, demonstrou a arrogância intelectual de Bava, ainda que disfarçada d´alguém que teve uma formação cultural anglo-saxónica e que, por outro lado, descaracteriza e penaliza a comunicação oral e escrita entre o emissor e o receptor. 

No fundo, Bava foi ali para falar para focas e disse a todos e a cada um daqueles deputados que, para ele, não passam de focas adestradas que comem e calam as barbaridades que Bava vociferou naquela Comissão parlamentar da AR.

Daqui resulta que o soit-disant gestor de topo, que revelou não ter ética na gestão empresarial, além de assassinar a língua portuguesa também sabe escavacar empresas tecnológicas com grande potencial e futuro. 

Zeinal Bava é, afinal,  na terminologia naval - um verdadeiro DESTROYER

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