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Eu gostava de dizer ao actual Presidente da República, aqui representado hoje, que este país não é seu, nem do governo do seu partido. É do arquitecto Álvaro Siza, do cientista Sobrinho Simões, do ensaísta Eugénio Lisboa, de todas as vozes que me foram chegando, ao longo destes anos no Brasil, dando conta do pesadelo que o governo de Portugal se tornou: Siza dizendo que há a sensação de viver de novo em ditadura, Sobrinho Simões dizendo que este governo rebentou com tudo o que fora construído na investigação, Eugénio Lisboa, aos 82 anos, falando da “total anestesia das antenas sociais ou simplesmente humanas, que caracterizam aqueles grandes políticos e estadistas que a História não confina a míseras notas de pé de página”. [...]
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Obs: Em breves notas, a premiada, e bem, dá um retrato realista do que é o escol dirigente actualmente em funções. Portugal, na sua essência, nas suas paisagens, gentes, clima e o mais.., é algo bom; depois, para agravar tudo, há algo que o estraga profundamente.
Felicite-se a autora pelo seu novo romance.
Etiquetas: nem deste Governo, O meu país não é deste Presidente
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