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Secretário-geral da ONU promete apoio internacional a vítimas de tufão nas Filipinas

Secretário-geral da ONU promete apoio internacional a vítimas de tufão nas Filipinas


Da Agência Lusa
Ban-ki Moon irá mobilizar forças em prol de vítimas do tufão nas FilipinasAFP PHOTO / VALERY HACHE
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, encorajou neste sábado (21) os sobreviventes do Tufão Haiyan, nas Filipinas, a “nunca perder a esperança”. Ele prometeu mobilizar ajuda da comunidade internacional para ajudar a superar os efeitos  da catástrofe natural.
— Nunca percam a esperança, a ONU está ao vosso lado. O mundo está ao vosso lado
A declaração de Ban Ki-moon foi feita durante uma visita à cidade afetada pelo Tufão Haiyan, Tacloban. O tufão abalou as ilhas centrais das Filipinas, no dia 8 de novembro.
Usando um boné de basebol, Ban Ki-moon percorreu rua coberta de escombros em Fátima, área costeira da cidade de 220 mil habitantes. Segundo o Governo filipino, o tufão fez 6.102 mortos e 1.779 desaparecidos, deixando 4,4 milhões de pessoas sem abrigo.
O Governo estima em US$ 8,17 bilhões os recursos necessários para a  reconstrução em quatro anos. A ONU lançou no início do mês um apelo à comunidade internacional para reunir fundos de US$ 791 milhões de dólares, destinados a ajudar os sobreviventes durante 12 meses.
Em Manila para uma visita de três dias, Ban Ki-moon encontrou-se hoje com o presidente filipino Benigno Aquino, antes de seguir para Tacloban. Aquino agradeceu o apoio das Nações Unidas, indicou um porta-voz da Presidência.
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Obs: Infelizmente, e no rescaldo dos eventos extremos ocorridos nas Filipinas, que devastaram cidades, mataram milhares de pessoas, destruíram bens e criaram milhares de deslocados - é nas situações limite que a inteligência humana se deve mobilizar para enfrentar o sofrimento humano das vítimas de catástrofes naturais: as de ontem, as de hoje e as do futuro, colocando na agenda política as questões respeitantes da evolução da vida humana em co-evolução com as condições de vida do próprio planeta (do qual dependemos). Enfim, é chegado o momento para a consciência colectiva planetária identificar estratégias e meios de combate às vulnerabilidades e ameaças comuns provenientes das alterações climáticas que provocam alterações brutais, de origem diversa, na vida das populações. Neste quadro a ONU - e algumas das suas agências especializadas, têm aqui um papel especial nessa luta. 
Por outro lado, convém não esquecer que com o Terramoto de Lisboa, em 1755, tudo tremeu, para além da própria terra: a economia, a política, o quotidiano, as relações sociais, e até os valores e crenças de par com as atitudes diante da morte e da religião. Portugal também não é imune a este tipo de eventos extremos...


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