sexta-feira

Barroso: do caldo entornado ao vazio do ser nesta Europa de Vichy

Durão Barroso ainda julga que a realidade se constrói com meras declarações de circunstância para operar um determinado spin na opinião pública e, por essa via, pressionar os actores a tomar certas decisões e não outras. Assim como Barroso ficará na estória da presidência da UE por andar a distribuir sacas de farinha no Corno d´África, num gesto para erradicar a fome no mundo em que ninguém acredita, além de servir como mordomo da chanceler Merkel e o directório alemão, também a sua política declarativa do "caldo entornado" merece, doravante, adequado complemento.

Ora, é nesse vazio a que chegámos hoje, com a decisão mais do que previsível do TC ao chumbar por unanimidade o saque aos pensionistas, que o Sr. Europa hoje vegeta.

E agora, Barroso? O que vais tu dizer, pá?!

Pois entre o dizer asneiras e o estar calado venha o diabo e escolha, e Barroso escolhe sempre o lado errado da história e da barricada para fingir que coopera com o national interest

Se estivéssemos no contexto da II Guerra Mundial tratar-se-ia, seguramente, dum colaboracionista da República de Vichy. Neste preciso sentido, o Sr. Europa representa o novo Marechal Pétain do 1º quartel do III milénio. 

De facto, o caldo está mesmo entornado...

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