quinta-feira

Recuperação da zona euro está “atrasada” e fosso entre norte e sul é “cada vez maior”

Recuperação da zona euro está “atrasada” e fosso entre norte e sul é “cada vez maior”



Com ritmos de progressão distintos entre as maiores economias, a moeda única avançou 0,1% entre Julho e Setembro (face aos três meses anteriores) e 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto a Alemanha registou um abrandamento da sua economia, França voltou a registar uma contracção do PIB em cadeia e Itália continuou em recessão.
Ao mesmo tempo, permanecem as dúvidas sobre a capacidade de alguns países manterem perspectivas de crescimento sustentáveis. Pressionados pelos parceiros europeus e os mercados a responderem à crise com medidas restritivas de consolidação das contas públicas, os países mais afectados pela espiral da crise das dívidas soberanas mantêm na agenda medidas de consolidação orçamental para os próximos anos, como é o caso de Portugal. E são países com elevados níveis de desemprego. Grécia (27,6% da população activa), Espanha (26,6%), Chipre (17,1%), Portugal (16,3%), Eslováquia (14%) e Irlanda (13,6%) são os países da moeda única com os maiores níveis de desemprego.
Quanto à economia global, o World Economic Survey refere que clima económico “vai dando esperanças de recuperação”, depois de um terceiro trimestre cauteloso.
Obs: Lamente-se esta estagnação, apesar da propaganda de alguns responsáveis pela tutela dos milagres económicos que não existem. 

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