O Orçamento de Estado para 2014: um funeral de luxo
Este Orçamento de Estado - 2014 - redunda numa aposta na destruição do que resta dos parcos rendimentos das pessoas, famílias e empresas. Incapaz de fazer uma única reforma, e falhando todas as medidas nos dois orçamentos anteriores - o XIX Governo (in)Constitucional - tudo agravou: dívida, défice, desemprego, ausência de investimentos, emigração.
Assim, este roubo institucionalizado, seja pelo descarado saque fiscal às pessoas e empresas, seja por via da estranha privatização de empresas públicas eficientes e com uma grande proximidade junto das populações que servem - como os Correios, só pode resultar duma espécie de aposta com diabo no intuito de acabar de vez com Portugal. É a política do quanto pior melhor.
Perante isto, o país, impávido e sereno, assiste a um funeral colectivo de luxo - porque assistido pela troika - e não há nada nem ninguém que consiga inverter esta devastação. O que magoa todos e cada um de nós, porque ao misturar tudo e todos é como se os 10 milhões de portugueses não passassem dum bando de cobardes que, feliz e alegremente, caminham contra uma muralha d´aço esquinada por facas e vidros. Sabemos todos que vamos morrer, e nada fazemos para querer regressar à vida e recuperar alguma liberdade.
É isto que representa o OE para 2014 defendido pelo XIX Governo Constitucional: a devastação.
Etiquetas: devastação social, funeral de luxo, OE-2014
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