Ministério Público rejeita arquivar processos de Angola
Nota prévia: a grande diferença entre um estado de direito e um estado que navega da ditadura (petrolífera e diamantífera) para a democracia musculada - é que naquele regime impera o princípio da lei, do contraditório, do cruzamento de fontes múltiplas e do império da lex, do procedimento e da transparência até se acusar alguém; neste tipo de regime, obediente a um homem só e a uma clic militar corrupta - vigoram outras regras, assentes na vontade do líder e na sua voz de comando que terraplana todo o sistema de decisão interno (político e judicial), mesmo que isso viole direitos, liberdades e garantias. A democracia é uma planta frágil, tem que ser regada (e fiscalizada) diariamente, mas casos há em que ela nunca floresceu.
Ministério Público rejeita arquivar processos de Angola
A defesa de "Kopelipa" e Manuel Vicente diz que os seus nomes estão a ser "enlameados"
O Ministério Público já negou por três vezes arquivar as suspeitas contra os principais visados no processo de Angola. A última recusa foi há duas semansas.
O Expresso sabe que o procurador que investiga as suspeitas de branqueamento e fraude fiscal, recusou o pedido, argumentando que ainda decorrem as perícias financeiras aos movimentos bancários dos três envolvidos - o vice-presidente do país, o ministro de Estado e o ajudante de campo do ministro -, que estão a ser feitas por inspetores da Autoridade Tributária, que também colaboram na 'Operação Furacão'
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