segunda-feira

Ministério Público rejeita arquivar processos de Angola

Nota prévia: a grande diferença entre um estado de direito e um estado que navega da ditadura (petrolífera e diamantífera) para a democracia musculada - é que naquele regime impera o princípio da lei, do contraditório, do cruzamento de fontes múltiplas e do império da lex, do procedimento e da transparência até se acusar alguém; neste tipo de regime, obediente a um homem só e a uma clic militar corrupta - vigoram outras regras, assentes na vontade do líder e na sua voz de comando que terraplana todo o sistema de decisão interno (político e judicial), mesmo que isso viole direitos, liberdades e garantias. A democracia é uma planta frágil, tem que ser regada (e fiscalizada) diariamente, mas casos há em que ela nunca floresceu. 





Ministério Público rejeita arquivar processos de Angola

Angola queria fechar caso, mas as investigações prosseguem.
Rui Gustavo

A defesa de "Kopelipa" e Manuel Vicente diz que os seus nomes estão a ser "enlameados"
A defesa de "Kopelipa" e Manuel Vicente diz que os seus nomes estão a ser "enlameados"


O Ministério Público já negou por três vezes arquivar as suspeitas contra os principais visados no processo de Angola. A última recusa foi há duas semansas.
O Expresso sabe que o procurador que investiga as suspeitas de branqueamento e fraude fiscal, recusou o pedido, argumentando que ainda decorrem as perícias financeiras aos movimentos bancários dos três envolvidos - o vice-presidente do país, o ministro de Estado e o ajudante de campo do ministro -, que estão a ser feitas por inspetores da Autoridade Tributária, que também colaboram na 'Operação Furacão'


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