segunda-feira

Um homem inofensivo. Uma imagem de Portugal

Hoje alguém falou e logo as agências de "ratos" vieram inflacionar o risco da república, deprimindo ainda mais o valor da república e o custo do dinheiro que do exterior nos concedem. Esse carácter inofensivo (e ineficaz) que o homem parece ter e se afirma em jeito de desculpa, coloca Portugal numa situação mais dependente do protectorado que nos impuseram. Isto remete-nos para a posição do homem público português que hoje está à frente dos destinos da nação. E quando o homem público não chega a colocar-se em condições de cumprir o seu dever com eficácia, essa omissão frustra os propósitos do seu mandato quase da mesma forma que se o houvesse traído abertamente. Na verdade, estou, estamos fartos de ouvir passos Coelho dizer que se está a trabalhar bem, mas que se conduziu de tal forma que os seus actos não deram margem à produção de nenhuma consequência positiva para o país. Somos hoje um país inconsequente, guiado por gente inconsequente, por isso vivemos o drama do burro de Buridain, equidistantes entre um balde de água e um fardo de palha morremos por hesitação na decisão de saber o qual consumimos primeiro.

Etiquetas: