segunda-feira

Me, My Self and I = Passos Coelho

ME, MY SELF AND I.
Passos Coelho compreendeu que demitir o Álvaro era chumbar-se a si próprio diante da opinião pública.
Passos Coelho optou por convencer o Álvaro a ficar onde está, ou seja, sentado no vazio do poder (deixando as PMEs a secar sem apoios, sem planeamento, sem financiamentos) para que ele continue a não gastar o dinheiro que o Gasparzinho precisa para equilibrar o défice e fazer os brilharetes em Bruxelas (mormente, junto do ministro das Fin. alemão, adepto do Suduku).
- Demiti-lo seria arranjar três problemas sérios:
1) Ter de remexer na mega-orgânica do Ministério da Economia/ME que Passos engendrou aquando da formação de Gov e que não faz sentido;
2) Passos teria que reconhecer que foi inepto e incompetente ao concentrar no ME tão vastas atribuições e competências, hoje paralisadas pelo seu gigantismo e com queixas justificadas do empresariado;
3) Ninguém, no seu perfeito juízo, aceitaria tutelar aquele ministério, tal como está: um gigante com pés de barro.
- Em face destas dificuldades técnicas, operacionais e, essencialmente, de natureza política, Passos coelho percebeu que ao remodelar o seu ministro da Economia estaria, na prática, a questionar o "idiota", ou seja, himself, que teve a infeliz ideia de emprestar ao Ministério da Economia aquela enorme e pesada estrutura, até as Obras Públicas lá foram parar.
- E como Passos Coelho não teve a coragem de reconhecer o seu crasso erro político, resolveu manter as coisas como estão, a apodrecer e contra o interesse nacional.
- Álvaro.., continua a ser aquilo que sempre foi: um homem bem mandado.

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