quarta-feira

Porreiro, pá!!! Sócrates e Luís Amado estão de parabéns. A diplomacia do fado e da lagosta funcionou no CS da ONU

A diplomacia das Necessidades (MNE) tem vindo a investir na eleição de um lugar junto dos membros não-permanentes no CS da ONU, em NY. Para o efeito, o aparelho diplomático investiu na diplomacia do fado e da lagosta para convencer os países representados na ONU a votarem na sua posição, o que aconteceu em desfavor daquilo que algumas vezes se designa de "província" dos EUA: o Canadá - que quando percebe que os ventos não corriam de feição, abdicou em nosso favor.
Porreiro, pá!!
Resta saber o que, doravante, Portugal poderá fazer para ajudar a reformar essa máquina anquilosada que são as Nações Unidas, um produto politico da pós II-Guerra Mundial, e que articulação com a UE em prol da ajuda ao desenvolvimento junto dos países do 3º Mundo (de que somos deficitários) e, em termos mais genéricos, que relevo dará Portugal às missões de paz e segurança internacionais no quadro dos conflitos regionais que eclodem amiúde no mundo.
Sobretudo numa fase pós-11 de Setembro em que os ataques terroristas abrandaram, mas o seu risco não se eliminou, já para não falar nos inúmeros ataques que são desmantelados preventivamente pelos serviços de intelligence das nações amantes da paz e segurança internacionais.
Portanto, fica aqui em aberto a definição de um novo papel para Portugal gizar conjunto de políticas e de missões que poderão induzir um clima de maior paz, democracia, liberdade e desenvolvimento na ONU neste 1º quartel d séc. XXI coincidente com este estranho e incerto III milénio.
Não devemos esquecer as nossas raízes históricas e culturais, e as ligações que temos a África e à Ásia, faculdade que nos permite mais facilmente conceber pontes politico-diplomáticas que mais facilmente nos abrirão as portas da economia internacional. E, como sabemos, na linha de I. Kant, as democracias não vão para a guerra...
No fundo, esta vitória corresponde a um desígnio da diplomacia portuguesa que observa a máxima - secular entre nós - de que um pequeno país (na sua geografia, recursos económicos e população) poderá, e deverá, ser uma grande potência diplomática.
Veremos como nos iremos distinguir abroad!?

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