Governo vende 95% do BPN a partir de 180 milhões de euros
Os 95 por cento a vender por concurso público a grupos financeiros estão avaliados pelo Estado em 361 milhões de euros, considerando que o valor total do BPN era de 380 milhões de euros, tendo em conta o preço nominal das acções (cinco euros). No entanto, foi considerado que esse não era o valor real de mercado, optando assim por aceitar o mínimo de 180 milhões de euros. Abaixo desse valor, o concurso deverá ser anulado. Os restantes cinco pr cento do capital do BPN serão alienados a trabalhadores da instituição.(...) Público
Obs: Seria duplamente interessante que, por um lado, o Estado alienasse este activo, por outro que um grupo forte e credível como o Montepio Geral, por exemplo, viesse a adquirir a rede de balcões nacional que actualmente constitui a marca BPN - muito ligado a Oliveira e Costa, Dias Loureiro e aos restos do pior do cavaquismo que remonta já à longínqua década de 80 do séc. XX. Seja como for, os gestores do BPN são quadros eficientes e deviam merecer da parte do Estado uma protecção especial caso as coisas corram menos bem, até porque os funcionários (quadros médios e superiores, com excepção dos agentes corruptores ligados à instituição) não devem, em caso algum, vir a ser penalizados pelos erros e gestão danosa, fraudulenta e por uma teia de corrupção gerada por alguns dos nomes do cavaquismo que hoje ainda se encontram a contas com a justiça.
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