Paulo Portas está "aflito" com uma cólica submarina e desculpa-se com Guterres.
Paulo Portas, ex-ministro da Defesa e deputado do CDS, garantiu ter tomado a sua decisão sobre a compra de dois submarinos com base em seis critérios definidos por um Governo de António Guterres. (...) Público
Obs: Pensava-se que Portas tinha governado segundo critérios próprios, segundo o seu (e de barroso, dado tratar-se dum governo de coligação de pouca dura) programa de governo, ideologia e praxis governativa. Nem seria de esperar outra coisa dele. Porém, o país fica a saber que a coligação portas/Barroso (cds/psd) que então (des)governou Portugal, fê-lo segundo os critérios do governo anterior liderado por António Guterres, sendo, assim, um governo sem autonomia nem capacidade de decisão. Por esta ordem de ideias, seguindo a lógica da batata "portiana", Guterres governou segundo os critérios de Cavaco Silva, este, por sua vez, segundo os critérios do seu antecessor, até chegarmos à fundação da nacionalidade e ao grande Afonso Henriques que batia na Mãe para salvaguardar a identidade nacional emergente e a futura independência do então reino nascente do Condado Portucalense. Ou seja, não quero nem devo fazer juízos de valor acerca da eventual imputabilidade de responsabilidades a Paulo Portas nesta estranha negociata de aquisição de submarinos para equipar a marinha nacional, isso cabe à justiça, mas o "nível" do seu argumentário é verdadeiramente capcioso, desresponsabilizante, medricas e, por isso, verdadeiramente inaceitável. De resto, é precisamente porque Portas desenvolve esse argumentário tão idiota quanto desresponsabilizante que as investigações devem prosseguir a fim de se apurar toda a verdade, sobretudo ao nível dos processos de negociação no âmbito do Ministério da Defesa Nacional então liderado por paulo Portas com Durão barroso ao leme do governo, embora já a pensar na Europa.
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