Papas Maizena. Pinho receita a Rangel
Leio algures que em 1973, a nova campanha de MAIZENA estimulava o uso do amido no lugar de outras farinhas, em especial a de trigo. A palavra-chave era, então, “leve”. O que permitia fazer os bolos mais "macios". Ora, por mais esforço que faça, ser "leve" é uma qualidade que não consigo reconhecer em Paulo Rangel - que segundo o ministro da Economia, Manuel Pinho teria de papar muita daquela massa para chegar aos calcanhares de Basílio Horta. Seja como for, quero presumir que se trata de mais uma tática engenhosa para potenciar a comercialização de produtos alimentares na economia global e, assim, dinamizar as trocas económicas e facilitar o consumo na economia mundial hoje estagnada. Todavia, persiste a minha dúvida: Pinho errou na metáfora, Rangel é tudo menos leve. Mas leves serão, seguramente, os seus resultados eleitorais - porque Vital Moreira sabe mais de Europa do que Rangel e tem um corpo de ideias e um pensamento próprio sobre as instituições europeias que Rangel agora anda a tentar criar à pressa para se igualar a Vital Moreira, que há mais de 20 anos que pensa e escreve sobre o tema. Pensando melhor, se calhar Pinho tem mesmo razão, Rangel precisa mesmo dumas "papas", e vai tê-las já nos resultados eleitorais das europeias. Papas com sabor amargo. Sobre a Europa Rangel, so far, disse ZERO.
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