quinta-feira

Loução com ou sem máscara é = um inquisidor-mor da República

Não se atreva, Não se atreva, Não se atreva, Não se atreva (até o Fazenda, à ilharga, se acabrunhou de tanta vergonha pelas palavras do líder que tem) - dizia este estalinista-trostskista demopopulista - que é bem capaz de explorar uma situação social para, logo de seguida, andar de braço dado com o bispo de Setúbal apenas porque isso, nas suas miseráveis percepções, lhe podem trazer alguns votinhos sabujos.
São os mesmos que num 1º momento estimulam um bando de delinquentes a assaltar um bairro social para, num 2º momento, ir à missa papar a óstia do bispo, quais falsos beatos (e falsos democratas). Esta dualidade esquizofrénica já foi estudada pela moderna Psico-política e é, reconheçamos, o pior do pior em democracia.
É uma pena, porque Louçã, o académico, até sabe umas coisas de Economia, mas quando lhe cai a máscara, estoura o verniz e se veste de radical - num partido ainda mais radical - o resultado é uma desgraça: perturbação do comportamento, alteração da linguagem que fronteira a ameaça verbal, vizinha com a alucinação.
Pode-se perguntar: mas será isto resultado da adopção de drogas?!
Creio que não, obviamente, mas não deixa de nos interpelar aquela alteração súbita de engrenagem mental. Louça, se fosse esperto, já teria percebido que aquelas exaltações, que as mulheres têm quando atingem a menopausa, só o faz perder votos, e perde-os, curiosamente, para o seu simétrico, o seu irmão-inimigo: o PCP. Partidos quase gémeos, mas que se odeiam. E odeiam-se pela simples razão que estão demasiado próximos, são demasiado iguais, além de disputarem o mesmo eleitorado. Talvez o BE se incline para um eleitorado mais urbano e pseudo-intelectual, ao invés do PCP - que ainda está demasiado centrado no operariado da cintura industrial da região grande Lisboa..
Mas aqui o expert é o ex-maoista José Pacheco Pereira, colega de Durão barroso..
Imagine-se o que seria se a coisa fosse ao contrário, i.é, Sócrates a dizer a Louçã o que este disse aquele ontem o hemiciclo (e naqueles termos e tom)?!
Hoje a manchete do Público do sr. Fernandes sonae trazia Sócrates com bigodes à Adolfo Hitler e o jornal travestido da 6ªfeira à noite da família moniz dependurava o PM na Praça do Pelourinho - por entre as pragas arrastadas do vasquinho.
Já agora, e para concluir, deixamos aqui um pedido a Sócrates, já que estamos quase em termo de mandato legislativo: faça o favor de perder um único debate parlamentar, talvez assim a menopausa d´algumas "malucas da política" à portuguesa fique suspensa..., até à próxima legislatura.
Mas enquanto folgam as costas...