Recordar o velhinho Adam Smith, o maoismo do incumbente na Europa e Demis Roussos
Neste tempo, como naquele em que Adam Smith escreveu, é crucial recordar a noção revolucionária da sua obra: a de que a riqueza de uma nação não é medida pelas riquezas acumuladas, mas pela produtividade e os padrões de vida do seu povo. Angola, hoje mais do que nunca, deveria meditar nisto e desenvolver-se verdadeiramente. E nós, portugueses, que também já andamos nisto há mais tempo, até porque somos o único País da Europa com uma linha de fronteira estável desde os primórdios da nossa independência, apesar das arremetidas dos nossos vizinhos espanhóis que hoje exportam Zara, devemos saber que as preocupações com os padrões de vida, que é uma questão que hoje se coloca por causa da recessão e da retração do consumo, não é apenas uma consequência da chamada nova economia. Trata-se duma questão eminentemente política que remete para o tipo de regulação que criarmos no futuro próximo nas governanças da Europa. E hoje o mundo é, consabidamente, de centro-esquerda. Até Obama é socialista. Só que isso não se pode dizer na América porque é sinónimo de comunista. Por cá, vemos os velhinhos arrependidos que outrora integraram a fauna do PCP hoje no PS e alguns até são candidatos a algo por uma Europa - que hoje não passa de um ajuntamento de chefes de Estado coordenada pelo incumbente que até já foi PM em Portugal e na juventude militou no maoismo e vestia túnica à Demis Roussos.
Demis Roussos-Forever and ever
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