Ora bolas Cavaco! - Editorial do Jumento -
- 1. Que já anda em campanha eleitoral junto de velhos, novos, empregados e muitos desempregados e nem as criancinhas escapam à beijoca e à graçola fácil e saloia.
- 2. E um Cavaco cuja frase mais sonante e deprimente, também na linha do que defendemos aqui na 2ªfeira, foi: Eu não tenho nada para Vos dizer...
Portanto, quando no slogan supra se diz - Sei que Portugal pode vencer - mais uma vez, lamentavelmente, o projecto colectivo dos portugueses não encaixa nos objectivos pessoais e políticos de Cavaco - que já interiorizou a ideia de que a crise económica e social que graça hoje em Portugal pode, paradoxalmente, ajudar na sua reeleição para Belém. Mesmo que Belém pouco ou nada faça para melhorar a vida dos portugueses.
Cavaco tem-se limitado a dar eco das cartas que lhe chegam à secretaria do Palácio Rosa, como se o PR fosse uma espécie de notário dos pobres ou o banco alimentar da Junqueira.
Ainda que Cavaco, como temos constatado, os únicos contributos que tem dado para atrair Investimento Directo Estrangeiro, foi a sua viagem à Alemanha que se saldou num fiasco, um psicodrama em torno da questão do Estatuto dos Açores cujo braço-de-ferro se saldou na sua pior (e mais humilhante) derrota política de sempre, conferir um estatuto de porta-voz não autorizado ao ventríloquo Ferreira leite (sua ex-pupila), e certificar o grande poeta de Coimbra (não, não é Alegre!!! desta vez é Manuel Joaquim Dias Loureiro que até Fado canta) de que está imune a qualquer tipo de vírus financeiro e que, por isso, pode continuar grande e leal Conselheiro de Estado.
Voilá, o legado de Cavaco nestes três anos de mandato ao estilo de Américo de Tomás. Só já falta dizer que esta é a 1ª vez desde a última que eu cá estive..., seguida de um Yes, we can... com sotaque do Sul.
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