Manuel Pinho propôs parceria energética ao governo angolano
Manuel Pinho propôs parceria energética ao governo angolano, in tsf
O ministro da Economia, Manuel Pinho, propôs ao governo angolano uma parceria no sector energético. O ministro esteve, esta quarta-feira, presente num seminário empresarial luso-angolano, pouco depois de José Sócrates se ter encontrado com José Eduardo dos Santos.
O ministro da Economia, Manuel Pinho, propôs ao governo angolano uma parceria no sector energético.
Manuel Pinho considera que o aprofundamento das relações económicas entre Portugal e Angola é o resultado mais importante, do que o ministro designa de diplomacia económica do governo português.
Para tal, o ministro propõe ao governo angolano uma parceria no sector energético, como mais um exemplo do bom momento que atravessa o relacionamento entre os dois países.
O ministro da Economia sublinha o facto de Angola ser, neste momento, o quarto parceiro económico de Portugal.
Em 2008, o investimento português em Angola rondou os 760 milhões de euros, quase mais vinte vezes do que em 2003. Obs: Sugira-se a Sócrates que instrua a ministra da Educação, a ministra da Saúde, o titular do Ambiente e outros a tomarem iniciativas análogas nas respectivas esferas de competência com o governo angolano. Assim, as parcerias ganham uma dimensão social e humana verdadeiramente desenvolvimentista que falta (de forma dramática) em Angola. Creio que ainda é tempo - para o tempo - ajudar a emendar a mão na consecução dessas parcerias, sob pena de só uma elite económica usufruir de todas essas vantagens deixando a larga maioria do povo angolano arredada dos benefícios do desenvolvimento e da mudança social - que, por regra, suscita melhor qualidade de vida. Até lá teremos de ir lembrando ao "Zé Du" (forma carinhosa por que é conhecido no seu país), assim como quem não quer a coisa, que no seu maravilhoso País, concebido entre Cuba e a ex-URSS, uma larga fatia da população ainda vive subnutrida e com menos de 1 dólar por dia. Isto deveria envergonhar qualquer governante. Talvez esteja aqui a razão pela qual alguns chefes de Estado do velho e pobre continente africano detestam sair do seu próprio País. Outros, menos prevenidos, como Samora Machel (ex-presidente de Moçambique), saem e são abatidos em pleno vôo.
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