O valor da vida. A perda.
O valor da pátria, de um grupo étnico, da liberdade, o valor presente na linha da nossa fronteira.., tudo isso é crucial quando um inimigo ameaça esses valores comuns. Então estamos dispostos a tudo, a lutar até à morte se necessário for. Recordamos aqui que em Masada, os zelotas, sitiados, mataram os seus familiares e depois suicidaram-se para não serem feitos escravos pelos Romanos. Os Romanos optaram por morrer no incêndio de Sagunto para não caírem prosioneiros dos Cartagineses. No extermínio dos Tutsi, no Ruanda, em 1995, muitas mães preferiram matar os filhos para não os verem torturados e despedaçados à catanada. Esta "sangria" foi retratada em directo pelas estações de tv mundiais. A história, de facto, é uma sucessão de manchas de sangue, gerando traumas colectivos dolorosos. Não sei bem porque evoco aqui este fragmento da barbárie, mas talvez tenha alguma relação com dois valores supremos: a vida e a liberdade.
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