Prendas de Natal na Troika da necessidade
Ferreira leite, como não tinha mais nenhum outro candidato que apresentasse a Lisboa, submeteu-se a Santana, hipotecando o seu futuro, que já era uma lástima na república.
Santana, nesta tabela das desgraças que colonizaram o psd, é o menos mau dos piores candidatos, por isso ficou feliz em ver premiado o seu papel em ter andado nos últimos meses em bicos de pés para que lhe dessem a candidatura à capital. Venceu a 1ª fase. É uma cigarra, como diz o edil da capital.
Marcelo, o cambalhoteiro, depois de ter andado uma década a dizer que santana só fazia e dizia tonterias, lá vem dizer que Lopes é o menos mau dos piores, razão por que o apoia.
O que estes três players da cena política em Portugal têm em comum é que se encontram todos em estado de necessidade: Manela porque não tinha mais ninguém que fosse tão cigarra como Lopes; Santana porque sem um brinquedo entra em esterismo político, e acha que Lisboa é esse brinquedo ideal para experimentalismos; e Marcelo porque precisa sempre de carburante para as suas análises, além de comprar um eventual apoio a qualquer coisa de que ele se lembre.
Tudo visto e somado, e porque se trata duma troika que intervala as percepções com o estado de necessidade - é natural que a prenda que se ofertem entre si seja o livro com o título supra. Na melhor das hipóteses ainda se reescreve a história - regressamos todos a 2004 - e perguntamos a durão Barroso qual era, de facto, o défice das contas públicas que Constâncio encaixou na casa dos 6%.
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