sábado

O Estado é o paisinho de todos nós. O pai, o padrinho, o tio, o irmão mais velho, o confidente, o...

A situação de emergência pode também ser motivada por encargos com doença, funeral, desemprego, realização de obras ou compra de equipamento doméstico, avança hoje o Diário de Notícias.
Podem concorrer aos apoios reembolsáveis os beneficiários que não estejam numa situação estrutural de «insuficiência de rendimentos», mas que corram o risco de vir a estar, momentaneamente.
O que define este conceito é uma equação que tem em conta o rendimento, as despesas e o número de membros do agregado familiar.
De acordo com a rectificação à portaria publicada sexta-feira, são excluídas as famílias com um rendimento por pessoa inferior ao valor do rendimento social de inserção.
Obs: o Estado neste ano que finda tem sido desafiado de múltiplas formas a resolver problemas micro com consequências macro, pois até bancos privados teve de nacionalizar para evitar o efeito de contágio no sistema financeiro e gerar o pânico no sector (a exemplo do BPN) - do qual depende o funcionamento de toda a economia. O BPP também será objecto dum apoio na componente que diz respeito aos projectos com ligação directa ao chamado interesse nacional (deixando de fora as mais-valias de origem especulativa - que terão de ser suportadas pelos particulares).
E agora, para que o Estado não se revele apenas sensível e amigo dos ricos e dos poderosos - também traçou um plano de emergência para ajudar funcionários públicos em situações críticas.
De tudo resulta um Estado amigo dos ricos e dos pobres, veremos se assim - e em articulação com outras medidas de carácter excepcional - o Estado consegue salvar a classe média neste ano de 2009 - que ameaça não ser fácil para as pessoas, as famílias, as empresas e a sociedade no seu conjunto.