Estudo identifica 124 crises financeiras desde 1970
Estudo identifica 124 crises financeiras desde 1970 Um estudo realizado por economistas do FMI identificou 124 crises financeiras sistémicas desde os anos setenta, cada uma afectando um determinado país. O relatório, assinado por Luc Laeven e Fabián Valencia mas que não traduz a opinião oficial do Fundo Monetário Internacional (FMI), afirma que os excessos são um traço comum a todas as crises identificadas nestes 38 anos.
Segundo conclui o documento citado pelo jornal Cinco Días, todas as crises combinam políticas macroeconómicas insustentáveis (com elevados défices correntes e enorme dívida pública), booms no sector de crédito, avultadas entradas de capital, paralisia política e, em mais de metade dos casos, com forte instabilidade cambial. Acima de tudo, defendem os autores do estudo, a rapidez da resposta é o elemento essencial nos esforços de superação das crises. Porém, segundo afirmam Laeven e Valencia, é frequente adiar, por demasiado tempo, a queda de bancos que não são viáveis. Cede-se liquidez «de forma demasiadamente flexível» a entidades com muitos problemas e que, no fim, acabam por se mostrar «insolventes». Obs: Convenhamos que é muita crise. Tanta que até pode ser recessiva na zona euro. Os bancos, a pressão Pub. e o desvario das famílias - que vivem muito acima das suas possibilidades, estarão nas causas destas crises.
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