sexta-feira

O problema do PSD hoje é padecer do síndrome de Durão

Desde que Cavaco esgotou o ciclo de vida do PSD (em 1995) - este engrenou num conjunto múltiplo de problemas que se agravaram com:
- Marcelo (com as alianças contranatura e artificiais com o cds, o partido do táxi)
- Durão - que não conseguiu impôr um ritmo reformista no país, ele apenas pensava na sua ambição pessoal mandando Portugal às malvas;
- Santana - que não pensa sériamente em coisa nenhuma de interesse nacional;
- Mendes - que até pensa mais não conseguiu separar o partido da política da capital. Perdendo Lisboa - perdeu-se na política;
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Meneses - que julgou ser um político nacional quando, afinal, era apenas o chefe duma tribo a Norte do País;
- E, finalmente, a srª Ferreira Leite - que actualmente é a housekeeper da Lapa, um mar de banalidades, porta-vox duma multidão de lugares-comuns. Por isso, precisa de se actualizar nas mais recentes teorias económicas, para ir além da formulação do custo/benefício tão do gosto do jornalista idiota José alberto carvalho.
Sugerimos aqui à srª leite que peça umas ajudas ao economista e ex-ministro das Finanças de Cavaco - cognominado "adiantado mental" e autor da teoria do "Oásis" - Jorge Braga de Macedo.
Numa palavra, o problema do psd é o seguinte: não conseguir aplicar na política as pessoas válidas que tem (essas querem ganhar dinheiro no sector privado); as disponíveis são um refugo, não conseguem gerar valor-político.
Ou seja, os quadros do psd são altamente empresarializados: primeiro pensam neles, depois neles e só em terceiro lugar pensam no seu património.
Padecem do síndrome de Durão, uma patologia que já integra o léxico clínico europeu.
É por causa deste baixo valor político que quando estão no poder defendem uma política de investimentos públicos, quando estão na oposição, um par de anos depois, defendem o exacto contrário.
Ninguém os leva a sério. Estou até desconfiado que o António Preto, desta vez, votou em branco...
Como diria o outro num inglês sui generis: no-money, no ..odey [f]