Museu Joe Berardo - um ano de sucesso e de massificação cultural no icon do cavaquismo
Sempre que vejo e ouço big Joe Berardo é sempre um momento de felicidade desatinada, por tanta exuberância, sticadas na gramática, neologismos a preceito, uma relativização absoluta de milhares e de milhões que a dado passo nos confundem. Sempre que fala vejo um filme, e esse filme reproduz um momento único de absurdo neste rectângulo, mas tudo isso, e muito mais, não nos dispensa de lhe darmos os parabéns pelo sucesso que as suas peças estão fazendo no CCB. Há também quem diga que muita gente lá vai para tentar resgatar as acções e os capitais que entraram pelo cano-esgoto, desde que se descobriu que o engº Jorge Jardim Gonçalves foi o maior embuste do meio banqueiro nacional - e que o comendador também tentou combater com unhas e dentes. E também nisso a conduta do Comendador foi excepcional. Ou seja, Berardo é um verdadeiro ornitorrinco, sempre que aparece sai fora do molde... Não me admiraria que daqui por meio séc. a história e os homens de cultura da altura a ele se refiram como um filósofo linguísta que revolucionou o mundo da cultura em Portugal. Com ajuda de Isabel Pires de Lima, claro está...
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