Obama já começou a pensar económicamente. E bem...
Obama promete mais impostos para firmas de petróleo
O pré-candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu nesta segunda-feira aumentar os impostos cobrados das empresas de petróleo - para compensar os lucros obtidos com a alta do preço da commoditie.
Obama fez as promessas na Carolina do Norte, na primeira parada de uma viagem de duas semanas pelo país, durante a qual o democrata pretende enfatizar as diferenças entre ele e o pré-candidato republicano, John McCain, no tocante à economia.
"Apesar de toda essa conversa sobre independência, o centro do plano econômico de John McCain é um endosso completo das políticas de George W. Bush", disse Obama, que está procurando associar a imagem do adversário à do atual e impopular morador da Casa Branca.
Obama explicou que quer reformar o código tributário do país para que seja "simples, justo e traga oportunidades em vez de distorcer o mercado ao dar impulso aos interesses de lobistas ou de uma empresa de petróleo".
"Eu vou eliminar as brechas corporativas e as regalias fiscais e usar o dinheiro para financiar um corte nos impostos para a classe média no valor de mil dólares. Mil dólares de desconto nos impostos para 95% dos trabalhadores e suas famílias." [...]
Obs: Sócrates que ponha os olhos nestas intenções de Obama e actue em conformidade, apesar de sermos um país tão rico, tão rico (segundo os turistas que nos visitam, pois temos o sol, as praias e a gastronomia) que Deus podia ter-nos agraciado também com o petróleo. Ideia, de resto, expressa por António Vitorino no seu programa de análise semanal, Notas Soltas - ao reconhecer a importância de, por via fiscal, combater os especuladores no mercado do crude que compram em baixa para vender em alta. A que se seguiu uma outra: o candidato republicano - começou agora a aprender economia, e será esta "ignorância funcional" que Obama, muito mais ágil, culto e interdisciplinar, poderá explorar em profundidade. Digamos que a Sala Oval já tem o seu negro, este apenas cumpre o calendário para uma das maiores derrotas eleitorais que um candidato democrata poderá inflingir a um candidato republicano. Tanto mais quanto este é o herdeiro natural dos erros cometidos pelo actual locatário da White House em Washington dc. Um player de que não rezará à história, apesar de os factos que ele (e o mundo) viveram foram dos mais trágicos que a humanidade conheceu no último século. Reportamo-nos, naturalmente, ao 11 de Setembro. Ainda hoje o facto se afigura como ficção aos olhos de milhares de pessoas...
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