sábado

PJ apreende mais de 400 mil euros em notas falsas

ALFREDO TEIXEIRA
AMIN CHAAR, in dn
Dois grupos criminosos que se dedicavam à contrafacção e passagem de notas de euro na zona do Grande Porto foram detidos pela Polícia Judiciária que tenta agora fazer o levantamento da quantidade de dinheiro falso que se encontra ainda em circulação e que deram já origem a dois mil inquéritos.
A sofisticação da contrafacção não surpreendeu as autoridades mas Baptista Romão, que dirige a PJ do Porto e que ontem fez a apresentação do material apreendido, mostrou-se admirado pela qualidade da falsificação, nomeadamente das notas de 20 euros. "Os meios utilizados por este grupo foi melhorando com o tempo e isso é visível nas notas que detectamos logo no início da investigação há cerca de dois anos e as apreendidas agora", afirmou.
Nesta operação foram detidas 11 pessoas, cinco que se dedicavam à falsificação de notas de 50 euros e um outro grupo de seis elementos que faziam a contrafacção e passagem de notas de euro de diversos valores, bem como notas de dólar americano. A oficina onde operavam dedicava-se exclusivamente a esta actividade, tendo sido apreendido diverso material de contrafacção de elevada sofisticação, bem como 8 708 notas falsas de 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 euros no valor total de 268 245,00 euros. A polícia apreendeu ainda duas viaturas ligeiras.
Segundo a PJ, a oficina desactivada continha indícios que permitem concluir que houve a produção anterior de elevada quantidade de notas, fruto duma evolução patente nas notas entretanto apreendidas nos processos de passagem de moeda em investigação. Destes seis detidos, um ficou em prisão preventiva, já tinha antecedentes criminais e policiais, estando pendente contra o mesmo a acusação pelo mesmo tipo de crime, com julgamento já marcado. Quanto aos restantes cinco, a um foi-lhe aplicada a medida de coacção de obrigação de permanência no domicílio enquanto os restantes ficaram com apresentações periódicas. Aos cinco indivíduos do outro grupo foram ampreendidas notas no valor total de 183 450 euros e, por não terem antecedentes criminais, o tribunal ordenou apresentações periódicas e a proibição de se contactarem".

Obs: Esperemos agora o BP dirigido tão relapsamente pelo dr. Constâncio - à avaliar pela deficiente supervisão da autoridade monetária central que dirige - relativamente à prática de actos ilícitos de alguma banca privada - não permita, por erro, lapso ou laxismo - que tais notas sejam encaminhadas para o mercado pela mão do próprio BP.

De Parabéns está a PJ - que qualquer dia até em certos restaurantes da zona de Lx irá descobrir mais e mais notas. Daquelas e das outras...